Ministério do Esporte Goveno não cede pressão dos clubes para alterar Estatuto do Torcedor
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Goveno não cede pressão dos clubes para alterar Estatuto do Torcedor

Brasília 21/05/03 (Ascom/ME) - O governo não cedeu às pressões dos clubes e dirigentes da CBF que ameaçaram suspender os jogos das séries A e B do Campeonato Brasileiro para forçar alterações no Estatuto do Torcedor. Os clubes querem alterar o artigo 19 do Estatuto, que pune os dirigentes por tumultos que causem danos aos torcedores. Esse dispositivo tem dupla interpretação e, por isso, a Advocacia Geral da União será provocada para opinar sobre a forma correta de aplicá-lo. O anúncio foi feito pelo ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, após reunião de mais de três horas com representantes do Clube dos Treze e da CBF. “De posse desse parecer, a CBF e o Clube dos Treze tomarão a sua decisão final”, disse o ministro. O presidente do Clube dos Treze, Fábio Koff, disse não ser possível prever se haverá ou não a rodada no fim de semana. “Queremos saber o que vai dizer o parecer", afirmou ele. Os dirigentes temem que, mantida a atual redação do artigo, possam vir a ser responsabilizados por falhas de segurança dentro ou fora dos estádios “independentemente da existência de culpa”. Mas o Governo tem outra visão sobre o assunto e garante que os dirigentes não serão punidos injustamente. “Os dirigentes temem que o artigo possa culpá-los em caso que não tenham nenhuma culpa. Isso não é nossa interpretação porque se examina é o fato, e se o fato não compromete, é evidente que não vamos envolver a federação”, afirma o ministro. A decisão da CBF e dos clubes de suspender o Campeonato Brasileiro para pressionar o Governo a alterar o Estatuto de Defesa do Torcedor desagradou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O torcedor também tem seus direitos”, disse Lula, durante encontro com empresários, pela manhã, no Palácio do Planalto. Durante todas as negociações, o ministro Agnelo Queiroz manteve o presidente Lula informado sobre as conversas com a CBF e o Clube dos Treze. Agnelo também afirmou que o Estatuto foi sancionado na última sexta-feira por Lula e não será alterado. O ministro lembrou que as exigências de infra-estrutura, como a instalação de câmeras de vídeo em estádios com mais de 20 mil lugares, e a venda de ingressos numerados, só serão exigidas daqui a seis meses, dando tempo para a adaptação dos clubes.
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