Pacotes para a Copa do Mundo terão fiscalização

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Publicado em Quinta, 09 Maio 2002 10:45

Aqueles que pretendem viajar para acompanhar a seleção brasileira na Copa do Mundo deste ano ganharam uma garantia maior de diversão. Imprevistos desagradáveis que deixaram muitos turistas brasileiros na mão em 98, na França, não deverão acontecer desta vez. A Embratur estabeleceu uma série de normas a serem seguidas por todos os prestadores de serviços turísticos que comercializarem pacotes para os jogos do Brasil. Entre as obrigações estão: a formalização de contrato escrito entre as operadoras turísticas e seus fornecedores (inclusive transportadoras aéreas, marítimas e terrestres); o cumprimento das normas do Código de Defesa do Consumidor; e a apresentação à Embratur da cópia dos contratos, comprovando a disponibilidade de ingressos para os jogos no prazo máximo de 20 dias anteriores ao embarque para o evento. "Esta é uma medida preventiva para que as sanções não sejam impostas apenas quando o consumidor já foi lesado", explicou o chefe do Departamento de Qualidade do Produto Turístico da Embratur, Nelson Lins de Albuquerque. Neste caso, as penalidades serão desde uma multa de 200 a 300 milhões de UFIRs até a suspensão das atividades da empresa responsável. Estatísticas - Em1998, quando a França sediou a Copa do Mundo, o Brasil enviou, segundo a ABAV (Associação Brasileira das Agências de Viagens) cerca de 20 mil turistas, por meio de pacotes de viagens. Foi quando aconteceram inúmeros casos de decepcionantes falta de ingressos para os jogos previstos. A previsão da ABAV é de 7 mil brasileiros comprando pacotes para a Coréia e o Japão. Para evitar novos imprevistos, a entidade coordenou a distribuição de 70% dos 10.300 ingressos disponibilizados às agências de turismo do país. Os outros 30% foram vendidos individualmente. A idéia é garantir a todos os turistas os direitos de qualquer consumidor e, ainda, fazer valer o objetivo da Embratur de promover a imagem do Brasil no exterior.
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