Ministério do Esporte HANDEBOL JÁ TEM FINALISTAS NA OLIMPÍADA COLEGIAL
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HANDEBOL JÁ TEM FINALISTAS NA OLIMPÍADA COLEGIAL

A Escola Municipal Alberto Pinheiro, em São Luís, Maranhão, não tem sequer uma quadra de esporte. As aulas de Educação Física são feitas em uma área imprópria. Mesmo assim, não falta motivação para os professores da disciplina realizar um bom trabalho com seus alunos. Tanto que as equipes das diversas modalidades se deslocam três vezes por semana para treinar em um ginásio público, emprestado pela prefeitura local. O resultado de tamanho esforço pôde ser conferido nesta quinta-feira (29), na Olimpíada Colegial Esperança 2001, em Poços de Caldas. A equipe maranhense venceu o Colégio Magnum Agostiniano, de Minas Gerais, por 17 x 12, pelas semifinais do torneio de handebol feminino, assegurando, assim, a disputa amanhã do título da competição com o Colégio Santíssimo Sacramento, de Alagoas. Para chegar a final, a equipe de Alagoas venceu a Escola Hipócrates, da Paraíba, pelo placar de 11 x 07. "Esta é uma das melhores competições que o Ministério do Esporte já promoveu", atestou o técnico de handebol da Escola Municipal Alberto Pinheiro. "Estamos confirmando aqui que a prática esportiva realmente deve começar dentro da escola e que as instituições públicas, mesmo sem muitos recursos, podem fazer um bom trabalho". Totalizando 2.800 alunos, de 1ª a 8ª séries, a Alberto Pinheiro quer ser beneficiada pelo programa Esporte na Escola, do Ministério do Esporte e Turismo que, entre outras ações, vai construir ou reformar quadras de esporte em escolas de todo o País com mais de 500 alunos. "Já temos um projeto, encaminhamos o nosso cadastro para Brasília e agora esperamos que ele seja aprovado", explicou a diretora da escola, Jussara Pezzatto. A maneira como o Darwin Colégio e Curso, do Ceará estimula a educação e o esporte é também um exemplo para o País. A escola é particular. E nesta quinta-feira garantiu uma vaga para o torneio masculino de handebol ao vencer a Hipócrates Rede de Ensino, da Paraíba, por 19 x 15. Com este resultado a equipe cearense vai disputar a final amanhã contra o Colégio Cristo Rei, do Espírito Santo, que venceu o Instituto de Ensino Afonso L. Prado, de Mato Grosso do Sul, por 25 x 19. Carentes - No colégio Darwin, o coordenador de Educação Física, Rogério Nunes, mudou a cara do esporte escolar. Também está mudando o destino de muitas crianças carentes moradoras do subúrbio de Fortaleza. No início do ano Rogério, que trabalha a noite no Centro de Cidadania José Walter, uma entidade que presta assistência às crianças em situação de risco, apresentou um projeto na escola, cuja meta era proporcionar educação e a prática esportiva para crianças carentes. Aprovada a idéia pela diretoria da escola, o próprio Rogério, com a ajuda dos demais professores de Educação Física passaram a buscar nas comunidades carentes crianças com potencial esportivo para estudar na escola. As crianças receberiam uma bolsa de estudos integral, material didático e uniforme. Em troca, se dedicariam aos estudos e ao esporte. Assim, a escola proporcionaria a integração destas crianças em situação de risco. "O desafio tem sido grande, mas as crianças sabem agarrar uma oportunidade tão boa como esta", atestou Rogério Nunes. De fato, na equipe que disputará amanhã a grande final, quatro atletas carentes conseguiram chegar a escola Darwin por causa do projeto de Rogério. Até o início do ano, por exemplo, Luís Paulo Macedo, 14 anos, estudava na Escola Estadual Hélio Porto, uma entidade pública localizada no bairro José Walter, periferia de Fortaleza. Luís ganhou o passaporte para a escola particular depois de ter sido observado por um dos professores do Darwin. "As matérias são mais difíceis, mas agora estou tendo a chance de praticar um esporte", disse o menino. André Willian do Prado, 13 anos, reside no bairro Pantanal, zona norte de Fortaleza. Filho de uma cozinheira e de um mecânico, o menino sonha com a profissão de contabilista. Sonha também em ser um grande atleta de handebol. Mas reclama que tem que estudar muito para tirar boas notas no Darwin. Mesmo assim, sabe que está no lucro. "É uma chance única que estou tendo para estudar e praticar esporte", resumiu.
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