Ministério do Esporte Técnico da Seleção Brasileira de Vôlei observa talentos da Olimpíada Colegial
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Técnico da Seleção Brasileira de Vôlei observa talentos da Olimpíada Colegial

Sentado na arquibancada do ginásio Caldense, em Poços de Caldas, ele parece um torcedor comum. Primeiro vibra muito com as jogadas bonitas. Depois se desespera quando com os lances são mal executados. Algumas vezes dá a impressão de querer soprar uma dica no ouvido do jogador. Em outras, apenas abre um sorriso - franco, mas resignado. E, no final das partidas, vencedores e derrotados aproveitar para tirar uma foto bem ao lado daquele torcedor tão especial: Wadson de Oliveira Lima, o técnico campeão mundial da Seleção Brasileira Juvenil Feminina de vôlei. Wadson Lima está em Poços de Caldas a convite da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Observa, atento, os jogadores que disputam a Olimpíada Colegial Esperança 2001, promovida pelo Ministério do Esporte e Turismo, com organização do Comitê Olímpico Brasileiro. O projeto da CBV é amplo. Vai proporcionar a criação de um banco de dados dos atletas nacionais da modalidade, em todas as categorias. “Aqui o mais importante é constatar que a criançada tem muito amor pelo vôlei, joga com vontade, com garra e com alegria, ou seja, está dado o primeiro passo, o passo mais importante para eles se tornarem bons atletas, explicou Wadson. “Também tem sido preponderante nas equipes, atletas com o biotipo ideal para a modalidade, com garotas, por exemplo, de tipos esguios e longilíneos, com idades de 13 ou 14 anos, medindo de 1m75 até 1m83”. Wadson Lima também não faz restrições quanto ao nível técnico apresentado pela garotada. “A condição técnica e tática destes atletas é bem proporcional a esta faixa etária”, explicou. “Vejo aqui uma perspectiva muito boa de futuro para o vôlei brasileiro”, acrescentou. Sobre a nova edição da Olimpíada Colegial, agora dividida em duas fases, uma para atletas de 16 a 17 anos; e a outra para a criançada da faixa etária de 12 a 14 anos, o técnico ressaltou que o mais importante é o resíduo da competição nos municípios, principalmente nas localidades mais pobres e distantes do País. “A Olimpíada Colegial é importante no que ela resulta de bom para os municípios, oferecendo a possibilidade da prática esportiva e da própria massificação do esporte em todo o País”, analisou. “Já a Seleção Brasileira é esporte de rendimento e não adianta o País ter uma grande seleção e não ter esporte”. Wadson Lima ressaltou, ainda, que Olimpíada Colegial deve ser um evento para o coroamento do trabalho feito nos municípios. E que, a partir de agora, haverá mais determinação das secretarias de esportes estaduais e municipais para promover o esporte nas suas localidades. “A regularidade na realização da Olimpíada Colegial vai criar uma grande expectativa de participação entre os estudantes”, explicou. “A tendência é que esta competição passe a ser o sonho, o anseio, o objetivo das instituições de ensino de todo o País, por mais carentes que sejam”. O técnico falou, ainda, sobre as diferenças de concepção da prática esportiva entre a escola pública e a escola particular. “O esporte na escola particular é muito valorizado e se investe muito nas equipes porque ele já faz parte do marketing da instituição”, explicou. “Por outro lado, ao contrário dos estudantes da rede pública de ensino, que não têm muitas opções de lazer, o aluno de uma escola privada vê o esporte como mais uma forma de diversão, lazer e entretenimento, entre tantas outras opções que ele já tem acesso”. A falta de estrutura das escolas da rede pública, segundo ele, é muitas vezes compensada com mais motivação, dedicação e amor dos atletas. Daí, performances invejáveis de atletas e resultados superiores de muitas destas instituições em competições nacionais. “As diferenças são contrastantes. Mas o fundamental é que a Educação Física esteja presente em todas as escolas, não por causa da obrigatoriedade por força de uma lei, mas pela sua importância na fomentação da prática esportiva, em geral”. Semifinal – O torneio de vôlei da Olimpíada Colegial Esperança 2001 chega a sua fase semi-final neste sábado (1º/12), a partir das 9h, no ginásio Caldense. Na rodada válida pelas quartas-de-final do masculino, realizada nesta sexta-feira, o Instituto Estadual de Educação Carmela Dutra, de Rondônia, passou para a semifinal ao vencer a Escola Fundamental São José, do Acre, por 2 x 1 (25/10, 21/25 e 15/13). Também vão disputar a semifinal a Escola Rui Barbosa, do Maranhão, que venceu a Escola Barão do Rio Branco, de Santa Catarina, por 2 x 1 (25/16, 27/25 e 17/15); o Colégio Boa Viagem, de Pernambuco, que venceu o Centro de Ensino nº 12, do Distrito Federal, por 2 x 1 (16/25, 25/13 e 15/03); e a Escola Professor Jacomo Stávale, que bateu o Instituto de Educação de Minas Gerais, por 2 x 0 (25/12 e 29/27).
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