Ministério do Esporte Natação Sincronizada é esporte de exibição nos Jogos da Juventude
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Natação Sincronizada é esporte de exibição nos Jogos da Juventude

Nos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo, uma equipe de natação sincronizada do Brasil foi chamada para completar a tabela. Canadá, Estados Unidos e México precisavam da inscrição do País anfitrião para que suas equipes pudessem entrar na disputa. A competição da modalidade somente seria realizada com a participação de quatro países, no mínimo. Naquele tempo em que o nado sincronizado ainda respondia pelo nome de balé aquático, o Brasil não fez feio, conquistando a medalha de bronze no Pan. Quase quatro décadas depois deste episódio, o natação sincronizada começa a ser mais praticada e, principalmente, admirada no Brasil. Parte do interesse pode ser creditada à performance das gêmeas Isabela e Carolina de Moraes, nossas únicas representantes da modalidade nas Olimpíadas de Sydney, 11ª colocadas no Campeonato Mundial, realizado há duas semanas em Fukuoka, Japão. O mérito também vai para uma abnegada equipe responsável pela modalidade na Confederação Brasileira de Desporto Aquático (CBDA). A arbitra da Federação Internacional de Natação, Ana Maria Lobo, é uma das precursoras da natação sincronizada no País. Ela integrou a equipe brasileira medalha de bronze no Pan-Americano de São Paulo. E lembra, com orgulho, daquele tempo em que a modalidade era praticada somente no Rio de Janeiro. Tínhamos seis equipes no Rio, que competiam entre si, porque não existia a modalidade em nenhum estado, explicou. Mas o esporte era praticado de forma rudimentar, sem muita técnica. O então balé aquático chegou ao Brasil de forma quase que artesanal, por meio do livro de regras da Federação Internacional de Natação. A modalidade ganhou forma, praticantes e admiradores por causa do empenho de gente como Ana Maria e a professora Lenir, da Universidade de São Paulo, que estudavam o manual e tentavam decifrar a maneira correta da se praticar os exercícios. Nós não tínhamos muita informação de como os exercícios deveriam ser feitos. Fomos com a cara e a coragem tentando acertar nos movimentos que realmente deveriam ser executados, explicou Ana Maria. O Brasil continua engatinhando. Mas o País já tem seis federações filiadas à Confederação Brasileira de Desporto Aquático (Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Alagoas e Pará). Os estados de Ceará, Paraíba e Roraima estão em processo de filiação. Isto significa que está sendo efetivado um pólo da modalidade em cada um destes estados, com a realização de intercâmbio entre técnicos da CBDA, a promoção de clínicas e a própria divulgação da modalidade. Queremos difundir o máximo possível a natação sincronizada em todos os estados, disse a técnica da Seleção Brasileira campeã Sul-Americana em 1987, Sônia Hercowitz. ;E temos que agradecer ao Comitê Olímpico Brasileiro e ao Ministério do Esporte por essa grande oportunidade de podermos realizar uma competição da modalidade aqui nos Jogos da Juventude. A natação sincronizada, assim como o pólo aquático, entrou na quinta edição dos Jogos da Juventude como esporte de exibição. A competição está reunindo equipes do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande Norte e Pernambuco. Nesta terça-feira (31/07) a CBDA promove, em Recife, uma clínica que vai reunir dirigentes, técnicos e atletas. “A natação sincronizada vem crescendo a cada dia, tanto em número quanto na qualidade dos participantes. E este é mesmo o caminho para que a modalidade possa se desenvolver cada vez mais no Brasil”, enfatizou Sônia Hercowitz. Jogos - A carioca Carmem Lúcia de Moraes, atual campeã Sul-Americana infantil, conquistou a medalha de ouro no solo nesta segunda-feira. Amanhã (31/07) será disputada a prova de dueto, que encerra as disputas na modalidade nos Jogos da Juventude.
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