Ministério do Esporte Campo Grande vai sediar os Jogos dos Povos Indígenas
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Campo Grande vai sediar os Jogos dos Povos Indígenas

O Ministério do Esporte e Turismo realiza, no próximo mês de outubro, a quarta edição dos Jogos dos Povos Indígenas. O anúncio foi feito pelo Secretário Nacional de Esporte, Lars Grael, durante a abertura da Conferência Nacional dos Povos Indígenas, sexta-feira, em Belém do Pará. Para uma platéia formada por representantes de 76 etnias, Grael arrancou aplausos quando deu a boa notícia para os maiores interessados: os próprios índios. “É papel do Estado garantir a prática esportiva para as minorias”, enfatizou Grael. “Os índios praticam seus esportes de uma forma correta e pura e os Jogos Indígenas estão consolidando a questão de defesa da própria cultura e identidade indígena”. Lars Grael explicou que a competição ganha mais dimensão a cada ano. Tanto que a escolha de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, para sediar os Jogos de 2001 saiu somente depois de um encontro com os Secretários Estaduais de Esporte. “Foram tantos os candidatos que tivemos que fazer uma eleição”, disse. As modalidades da competição serão as mesmas das edições anteriores dos Jogos: arremesso de lança, corrida de tora, arco e flecha, cabo de guerra, travessia de rio, canoagem, corrida/revezamento, Huka-Huka (lutas corporais) e zarabatana, típica do povo Matiz. “Já o futebol é um esporte do homem branco, que os índios praticam com mais lealdade e respeito ao adversário e ao juiz”, disse Grael. Os índios, por sua vez, não questionaram nem a forma como a competição é realizada ou as modalidades disputadas. O que eles queriam saber mesmo era como a sua tribo poderia participar dos Jogos Indígenas. “Por que nunca fomos convidados para disputar os Jogos Olímpicos?”, indagou, sem meias palavras, um integrante da tribo Ticuna. “Nós também queremos entrar nos Jogos Olímpicos”, pegou carona outro representante da tribo Potiquara. Grael explicou que o momento é de consolidar os Jogos dos Povos Indígenas como um dos instrumentos de identidade cultural. “Nossa intenção não é ampliar o número de participantes, e, sim, assegurar os recursos para a realização da competição”. Segundo ele, as reivindicações devem ser levadas aos órgãos competentes, como a própria Fundação Nacional do Índio (Funai). “Posso garantir que o Ministério do Esporte e a Secretaria Nacional de Esporte têm todo o interesse de proporcionar a prática de esporte em todos os níveis e para todos os grupos”. Se for mantido o mesmo número de participantes do ano passado, os Jogos deste ano deverão ser disputados por 31 etnias, cerca de 700 atletas. “Dependemos de dotação orçamentária para definir o número de participantes”, explicou o gerente de Projetos de Esporte de Criação Nacional e Com Identidade Cultural, Marcos Roberto dos Santos. Ele enfatizou, ainda, que os Jogos estão atraindo cada vez mais representantes de todas as etnias porque o evento é uma oportunidade única para os índios apresentarem um pouco de sua cultura. “Ao mesmo tempo, eles têm a chance de conhecer os irmãos, como eles próprios dizem, que são os índios das outras etnias”, disse. “O índio pratica o esporte de maneira festiva e alegre, como uma celebração à natureza”.
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