Ministério do Esporte Grael é condecorado pelos povos indígenas
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Grael é condecorado pelos povos indígenas

“Entregar medalhas é coisa do homem branco, o que nos mostra que não foram apenas coisas ruins que eles nos ensinaram”. Com estas palavras, o coordenador de Defesa dos Direitos Indígenas da Funai, Marcos Terena, homenageou o Secretário Nacional de Esporte, Lars Grael, e o governador do Estado do Pará, Almir Gabriel, os dois homens brancos escolhidos pelos índios para serem condecorados pelos bons serviços prestados à causa indígena. Eles homenagearam, ainda, oito líderes que tem lutado pelo resgate e fortalecimento dos povos indígenas. Além dos Jogos dos Povos Indígenas (já foram realizadas três edições: em Goiânia (GO), Guaíra (PR) e Marabá (PA), em 1996, 1999 e no ano passado, respectivamente), o Ministério do Esporte e Turismo desenvolve o projeto Aldeia Solidária em Dourados, Mato Grosso do Sul. “Como velejador passei a vida em função da natureza”, disse Grael. “Agora, como homem público, tenho uma missão muito importante, de servir a pátria trabalhando para que o esporte chegue a todas às comunidades do País”. O Secretário Nacional de Esporte enfatizou, ainda, que o esporte é um eficiente instrumento para a valorização da cultura indígena e que a própria Constituição Brasileira, no seu Artigo 217, prevê a proteção, o apoio e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional. “Temos limitações orçamentárias. Mas minha obrigação é lutar para que as comunidades indígenas também sejam beneficiadas pelos programas e projetos da Secretaria Nacional de Esporte”. Durante a solenidade, Grael entregou duas bolas de futebol ao cacique Sérgio, da Tribo Tembé, do Pará. Mas, antes mesmo dos demais índios começarem a protestar, o Secretário informou que o presente seria estendido a todos os representantes das etnias. “As bolas foram produzidas pelos presos que participam de outro programa de nossa Secretaria, o Pintando a Liberdade”, explicou. Com o anúncio, a alegria dos índios ficou visível. O futebol é um dos esportes do “homem branco” mais praticado pelos índios. A modalidade, inclusive, esteve presente nas três edições dos Jogos dos Povos Indígenas. “Os índios adoram o futebol”, disse o gerente de Esportes de Criação Nacional com Identidade Cultural da SNE, Marcos Roberto dos Santos. “A diferença é que eles não reclamam; e respeitam os colegas e o árbitro”. Lars Grael foi também recebido pela índia Tengó, da tribo Terena, de Mato Grosso do Sul, considerada uma poderosa Xamã (uma líder com dons curandeiros e sobrenaturais). Juntamente com sua ajudante, a índia Alunoé, também da tribo Terena, Tengó ficou encarregada de proporcionar equilíbrio espiritual aos participantes da Conferência. Suas consultas estavam restritas ao público indígena, mas a Xamã abriu a tenda para fazer uma prece para o “grande cacique do esporte”.
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