Ministério do Esporte Economia de guerra na pasta dos Esportes
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Economia de guerra na pasta dos Esportes

José Cruz Da equipe do Correio Quatro meses depois de ter assumido o Ministério do Esporte, o deputado Agnelo Queiroz (PCdoB-DF) aplica na prática o que defendia em discurso político: reduzir despesas e evitar o desperdício com passagens aéreas, energia e transporte. A previsão indica uma economia de R$ 1.050.966,26 para este ano. É um valor muito pequeno diante do gigantismo da máquina pública, que consome bilhões de reais. Porém, significativo para quem ficou com orçamento de apenas R$ 47 milhões — o menor da Esplanada dos Ministérios —, dois quais R$ 40 milhões estão comprometidos com despesas fixas, como salários. ‘‘O pouco que conseguirmos economizar será muito para aplicar na atividade fim, principalmente nos projetos de reinserção social’’, acredita o ministro. No início do ano, o orçamento do Ministério do Esporte sofreu corte de 88% sobre os R$ 407 milhões aprovados originalmente, em prática conhecida como ‘‘contingenciamento’’. Imposta pelo Palácio do Planalto a todos os órgãos governamentais, a tesourada visa a fazer caixa para que a área econômica cumpra as metas fixadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). ‘‘Não foram apenas os cortes orçamentários que nos obrigaram a tomar essas medidas, mas queremos mostrar que é possível conter o desperdício do dinheiro público, por menor que sejam os valores’’, afirma Agnelo. Como deputado, ele se tornou referência no Congresso Nacional controlando os gastos públicos e denunciando os exageros. Agora, dentro do governo e com o orçamento mais do que apertado, viu-se obrigado a adotar uma economia de guerra. A redução de despesas dentro do próprio ministério vinha sendo elaborada há algum tempo, mas a gota d’água que apressou a medida foi o preço de uma passagem de ida e volta ao Rio de Janeiro: R$ 1.688. ‘‘Conseguimos reverter o bilhete e pagamos apenas R$ 400’’, explica o secretário-executivo do ministério, Gil Castello Branco. Uma das principais medidas na redução de gastos é a centralização de todas as secretarias no prédio do Ministério do Esporte. Esses órgãos funcionavam, há vários anos, no prédio do DNER, na L2 Norte. ‘‘Além de cortar a duplicidade da estrutura, teremos ganho gerencial e racionalização de todo o processo administrativo’’, explica Agnelo. Desde abril, o ministério economiza R$ 86 mil com serviço de copeiras e R$ 51 mil com conservação e limpeza. Somente com a locação de uma máquina ploter (para a impressão de plantas, pôsteres e gráficos), o ministério vai economizar R$ 34,4 mil até dezembro. ‘‘Vou de táxi’’ O próprio ministro enquadra-se na portaria normativa (nº 060, de 30 de abril) que assinou. As viagens, por exemplo, são programadas com antecedência de dez dias para aproveitar os descontos promocionais das passagens aéreas — salvo casos urgentes. E foi suspenso o transporte terceirizado em outros estados. ‘‘Se ninguém estiver me esperando, vou de táxi’’, garante o ministro. As medidas adotadas estão detalhadas em um documento de 51 páginas elaborado por especialistas da área de planejamento e orçamento. Do grupo participaram o subsecretário Noel Dorival Giacomitti, o coordenador-geral de Modernização e Informática, Jorge Antônio Lacerda de Andrade, e o coordenador de Logística, Henrique Figueiredo. AS CONTAS DO MINISTÉRIO R$ 7 milhões é o orçamento anual do Ministério do Esporte, depois de serem descontados os gastos com despesas fixas, como salários R$ 1 milhão é o que o ministro pretende economizar com a redução de gastos
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