Ministério do Esporte Programa do Ministério do Esporte será adotado em presídios do Uruguai
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Programa do Ministério do Esporte será adotado em presídios do Uruguai

O Governo Federal assinou hoje um convênio com o governo do Uruguai na área dos esportes. O país vizinho vai adotar um projeto semelhante ao Pintando a Liberdade, programa desenvolvido pelo Ministério do Esporte em parceria com o Ministério da Justiça, que estimula detentos a produzir material esportivo para ser doado às escolas. Um representante do Ministério do Esporte e da Juventude uruguaio veio ao Brasil nesta sexta-feira para pegar as coordenadas sobre o programa inovador que desde 1995 vem ajudando na ressocialização de detentos brasileiros. O diretor geral do ministério do Uruguai, Pablo Ferrari, e o ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, assinaram nesta tarde o termo de cooperação. “Poder passar essa experiência para um país irmão aqui do mercosul é uma grande satisfação nossa, incrementa as nossas relações”, afirma Agnelo Queiroz. O representante uruguaio visitou a unidade de produção da Penitenciária da Papuda em Brasília acompanhado pelo ministro. Ferrari se mostrou encantado pelo trabalho desenvolvido pelo Brasil e avisou que em breve o Uruguai já terá uma unidade piloto do programa, que deverá levar o mesmo nome do projeto brasileiro. “Esta é uma realidade social que o Uruguai também tem, já estamos vendo como projetar o projeto para todo o país”, afirma. O programa mantém hoje 53 unidades de produção em 25 estados e no Distrito Federal e emprega mão-de-obra direta de 12.700 detentos. Segundo o ministro Agnelo Queiroz, o governo Lula pretende dobrar o número de fábricas em um curto período de tempo, o que permitiria beneficiar mais escolas, além de permitir a ocupação de um número ainda maior de presos. Os índices mostram que o programa tem apresentado sucesso na recuperação dos detentos. Na Penitenciária da Papuda, por exemplo, o índice de recuperação está em torno de 85%. Segundo o diretor executivo da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), Adalberto Monteiro, para cada 100 presos apenas 15 voltam a reincidir na criminalidade. O programa é visto para os presos como uma fuga da realidade das cadeias. Um dos funcionários da oficina de confecção de bandeiras o detento Cleiton Valério, de 27 anos, comemora por “ter com o que ocupar a cabeça”. “A vida no pátio é um problema, aqui é como se eu tivesse já solto, trabalhando na rua”, afirma. Cleiton foi condenado a 44 anos de prisão por crime hediondo. Já cumpriu oito anos e dois meses e espera reduzir sua pena através do trabalho nas oficinas do Pintando a Liberdade. Para cada três dias trabalhados, o preso tem descontado um dia em sua pena. Desde a sua criação em 95, o Pintando a Liberdade já produziu mais de 700 mil itens, como bolas de futebol de campo, de futsal, basquete, redes, raquetes de tênis de mesa, bandeiras, mochilas e uniformes. Todo o material produzido é doado a escolas públicas de todo o país. Até o ano passado o programa atendeu mais de 12 milhões de crianças com artigos esportivos. Mariana Flores
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