Ministério do Esporte Ministério divulga Carta de Brasília sobre violência nos estádios
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Ministério divulga Carta de Brasília sobre violência nos estádios

Brasília, 25/02/2003 (Ascom/ME) - O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, divulgou hoje a Carta de Brasília sobre Segurança nos Estádios. O documento foi elaborado após o seminário sobre o assunto realizado no ministério. O objetivo é encontrar formas de aumentar a segurança nos estádios de futebol brasileiros, o que poderá garantir ao Brasil o direito de sediar a Copa de 2014. Sobre o evento, o ministro ressalta que a possibilidade é real e que o país precisa apenas se organizar para atender às exigências da Fifa. “A Copa vai ser o auge de todo o esforço da sociedade brasileira de transformar esse instrumento que é o futebol num grande instrumento cultural de promoção não só do esporte em si, mas até mesmo da cultura brasileira para o mundo inteiro”, afirma o ministro. O primeiro passo definido pelo documento é a criação de um Conselho Nacional de Prevenção da Violência e Segurança nos Espetáculos Esportivos, formado pelo Governo Federal e outros órgãos envolvidos com o futebol, como clubes, federações, governos locais, polícias e torcidas, por exemplo. O Conselho terá a responsabilidade de implementar políticas, regular ações e identificar práticas na área existentes de caráter local ou estadual. O Conselho também terá a função de propor normas para o funcionamento dos estádios em condições de conforto e segurança. As funções serão dividas entre os envolvidos. “A sociedade e o governo estão adotando uma série de medidas e responsabilidades que irão garantir a paz nos estádios”, afirma o ministro. De acordo com o documento, outras medidas serão tomadas, como o monitoramento eletrônico do fluxo de entrada e saída de espectadores nos estádios, instalação de juizados especiais criminais nos estádios e criação de bolsões de estacionamento nas proximidades dos estádios. Um outro objetivo é desenvolver políticas de incentivo para que mulheres, crianças e portadores de necessidades especiais passem a freqüentar os espetáculos esportivos com maior freqüência. Mariana Flores
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