Ministério do Esporte Especialistas defendem pacto para controlar violência nos estádios
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Especialistas defendem pacto para controlar violência nos estádios

Brasília, 24/03/2003 (Ascom/ME) - Um pacto entre as torcidas ( organizadas ou não), clubes, sociedade e as autoridades. Essa é a única forma de conquistar a segurança nos estádios de futebol. A opinião é do ex-presidente do Fluminense Futebol Clube, Francisco Horta, que esteve presente no Seminário Sobre Segurança nos Estádios, realizado pelo Ministério do Esporte nesta segunda-feira (24/03) em Brasília. Segundo Francisco Horta, a Carta de Brasília, documento final que será divulgado amanhã (25/03) com base nas discussões do seminário, é de extrema importância porque irá dar as diretrizes para a realização desse pacto. Alexandre Temístocles de Vasconcelos, promotor de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que também participou do seminário, elogiou a iniciativa do ministério em promover discussões sobre a violência nos estádios. Ele defendeu a criação de juizados criminais móveis nos grandes estádios de futebol durante a realização de jogos importantes. Uma prática que já vem sendo adotada no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG), e que no domingo estreou no Rio de Janeiro. Segundo ele, o Posto Avançado de Juizado Especial Criminal, localizado no Estádio Maracanã (RJ), registrou várias ocorrências no jogo entre Vasco e Fluminense, pela final do Campeonato Carioca de Futebol, que contou com um público de 80 mil pagantes. "Quebrou-se um pouco aquele sentimento de impunidade em relação às práticas criminosas dentro do estádio". Temístocles acredita que a utilização dessas unidades volantes em todos os estados irá coibir a violência, "pois o que nem chegava ao conhecimento do judiciário, por se tratar de uma infração menos grave, com a presença dos postos de juizado a resposta penal será imediata", destacou. José Marcelo Zacchi, representante da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, elogiou a parceria entre os dois ministérios para contribuir com o processo de reforma, reestruturação e modernização do futebol brasileiro. Ele disse que o trabalho conjunto entre vários setores do governo e da sociedade civil será decisivo para reduzir a violência nos estádios. Zacchi destacou a importância de trocar experiências com outros países, como a vinda ao Brasil do inglês John de Quidt, secretário executivo da Football Licensing Authority (FLA) e um dos maiores especialistas no assunto."A idéia é estar dando esse primeiro passo com o Seminário trazendo a experiência inglesa, de referência internacional nessa área, para que amanhã no grupo técnico nós formalizemos uma pauta de ações para que coloquemos em prática essa política nacional de segurança nos estádios no Brasil". John de Quidt, por sua vez, destacou as diferenças existentes entre as torcidas inglesa e brasileira. Lá, diferentemente do que acontece aqui, os torcedores não são jovens e nem pobres. São grupos organizados que brigam entre si. Segundo Quidt eles se ligam para combinar quando e onde vão provocar os tumultos. Para ele grande parte da violência está enraizada na violência da sociedade. E certamente há uma forma de avançar. " Os princípios essenciais são os mesmos, alguns detalhes são diferentes. Por isso não vou dizer às pessoas no Brasil o que elas devem fazer, eu vou compartilhar a experiência que tivemos na Inglaterra". Aída Carla
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