Ministério do Esporte Agnelo Queiroz entrega kits esportivos para escolas públicas do Pará
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Agnelo Queiroz entrega kits esportivos para escolas públicas do Pará

O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, entregou hoje em Belém (PA) kits de materiais esportivos – bolas de futebol de campo, de salão e de futsal, redes e bandeiras – a 41 escolas públicas paraenses. Esses materiais são fabricados por presos que integram o projeto Pintando a Liberdade, do Ministério do Esporte. O projeto beneficiou no ano passado mais de 12 mil escolas do País com a distribuição de bolas, redes, raquetes de tênis e de mesas, mochilas e uniformes. Agnelo fará à noite palestra no seminário “Esporte como fator de inclusão social”, promovido pela TV Liberal. Após a entrega dos kits, o ministro fez uma visita a Prefeitura de Belém, administrada pelo PT. O Pintando a Liberdade possui seis núcleos no Pará e emprega a mão-de-obra de cerca de 400 presos, com uma produção mensal de cinco mil bolas. Um dos beneficiados pelo projeto em Belém é o preso João Batista, que já cumpriu oito anos de sua pena. Batista integra o programa desde 2000 e atualmente trabalha como monitor das oficinas de produção dos materiais esportivos. Além de garantir um ofício aos presos, o Pintando a Liberdade ainda oferece a eles um salário para ajudar nas despesas familiares. A cada três dias de trabalho nas oficinas do projeto os detentos ganham um dia de redução da pena. O projeto Pintando a Liberdade, criado há cinco anos, tem a finalidade de reintegrar os presos à sociedade e profissionalizá-los por meio da utilização da mão-de-obra na fabricação de materiais esportivos. Atualmente, o programa beneficia 12,7 mil detentos de 25 Estados e do Distrito Federal, explica o executor do projeto, Gerêncio Nelcyr de Bem. Na confecção dos produtos é utilizado material com a mesma qualidade de marcas esportivas famosas. O Ministério do Esporte compra os materiais do Pintando a Liberdade com desconto de 30%, e contribui com o Ministério da Justiça na reinserção dos presos ao mercado de trabalho. A implantação do projeto é feita em acordo com a Secretaria de Justiça ou Esporte de cada Estado. Qualquer preso pode participar do Pintando a Liberdade, mas os critérios de seleção são definidos pela administração dos presídios. Destaque internacional – Além de beneficiar as escolas brasileiras, o Pintando a Liberdade começa a ser reconhecido internacionalmente. Os destaques são as bolas com guizo, utilizadas em torneios internacionais de futebol e futsal para portadores de deficiência visual. As bolas fabricadas por detentos do sistema penitenciário brasileiro são distribuídas atualmente para 27 países, entre os quais Inglaterra, Japão, Itália, China, Alemanha, Estados Unidos, Portugal, Canadá e França. A bola produzida no Brasil é a bola oficial escolhida pela Internacional Blind Association (IBSA) para as competições envolvendo deficientes visuais. A IBSA é quem administra os campeonatos dessa modalidade. Segundo Gerêncio de Bem, o projeto Pintando a Liberdade é um exemplo bem sucedido no sistema penitenciário brasileiro. “Além de despertar o interesse do preso pelo trabalho, o programa abre mercado para muitos deles”. Hoje, vários já atuam como monitores do programa e outros pensam em ingressar na iniciativa privada. Chico Araújo
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