Projeto vai popularizar esportes aquáticos no Brasil

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Publicado em Sábado, 18 Janeiro 2003 13:16

Rio de Janeiro, 18/01/2003 (Jornal dos Sports)- Um projeto para revolucionar os esportes olímpicos brasileiros está nascendo de uma parceria entre a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), o Ministério dos Esportes, o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Social do Comércio (Sesc). O Programa Brasil de Natação beneficiará 600 mil crianças, que serão supervisionadas por 50 mil técnicos da CBDA, a um custo de apenas R$ 4,43 por atleta. A única exigência é a criança estar matriculada na escola. Como comparação, o Governo Federal gasta R$ 170 com um menor infrator. Ou seja, sai mais barato incentivar o jovem a prática esporte do que gastar com a ressocialização. O que não passou despercebido pelo ministro dos Esportes, Agnelo Queiroz: "É uma idéia sensacional e de acordo com o programa social do governo. Além da massificação do esporte, é uma forma do jovem aprender noções de cidadania, recuperar a auto-estima e se afastar das drogas. O Ministério terá todo o empenho para colocá-lo em prática." Os destaques serão avaliados em um campeonato interno e encaminhados para os principais clubes do país. Os recursos virão de leis de incentivo fiscal. O projeto estará em todos os 27 estados do Brasil e será gratuito com 50% das vagas para dependentes e funcionários do Sesi e Sesc, 10% para funcionário dos Correios e 40% para a comunidade carente de cada área. Confiança - O presidente da CBDA, Coaracy Nunes, não esconde o seu entusiasmo: "Não conheço outro projeto desse porte. Vai massificar a natação e revelar talentos. Por um estudo americano, ficou comprovado que de cada dois mil atletas surge um com potencial olímpico. Assim, em quatro anos, poderemos chegar a 300. Todos terão merenda escolar, acompanhamento médico, fisiológico e psciológico. E também terão seus resultados avaliados por uma empresa de computação (S.O.S. Computadores)." Coaracy lembra que o Projeto Brasil de Natação será um marco da sua administração: "Sem dúvida, será um marco na história esportiva do Brasil. E um modelo para as outras Confederações. Além disso, vamos ocupar de forma intensiva as piscinas do Sesi e do Sesc, que estão ociosas em certas horas. Sem falar na geração de empregos, que ajuda a incentivar a economia do Brasil." Eduardo Vieira
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