Ministério do Esporte Ministro quer organizar futebol e trazer Olimpíada
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Ministro quer organizar futebol e trazer Olimpíada

SÃO PAULO - O novo ministro do Esporte do Brasil é um homem ambicioso. Agnelo Queiroz, médico e ex-deputado pelo PCdoB, nem teve tempo de esquentar sua cadeira mas já sonha em organizar o futebol, trazer uma Olimpíada para o Brasil e aprovar legislação esportiva rígida. O ministro está confiante na colaboração de todos para atingir seus objetivos, inclusive dos dirigentes de futebol e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), normalmente reticentes a mudanças. ''Tenho consciência de que não será fácil conversar com os dirigentes, mas acredito na minha pessoa, alguém que está se dispondo a colaborar e dar o pontapé inicial para uma transformação no futebol brasileiro'', afirmou o ministro em entrevista à Reuters. Queiroz ainda não conversou com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, mas já tem planos definidos para o que quer do esporte mais popular do país. ''Acho que o Teixeira vai ser aberto a isso. Para o futebol, queremos um calendário previsível, uma legislação rígida que garanta a transparência e a prestação de contas''. ''Queremos também resolver os problemas de dívidas dos clubes e ver a parte de transação dos jogadores, tem que regulamentar isso. Tem muito para fazer, aliás, tem tudo para fazer'', afirmou ele, descartando a possibilidade de intervir na confederação mas lembrando que qualquer desmando fica a cargo da lei punir. Queiroz vai ter que se esforçar muito para concretizar suas metas. Quando começaram a discussões sobre mudanças na Lei Pelé, em 2000, os clubes mostraram-se contra um de seus principais pontos -- o fim do passe. A prestação de contas também não foi bem aceita. Apesar disso, Queiroz acredita que conversar é a solução para possíveis impasses. ''O diálogo será um dos grandes instrumentos para reorganizar o futebol e o esporte. Vou mostrar que essa é uma grande chance de desenvolver o esporte no Brasil'', disse o ministro, um dos autores da Lei Piva, que estabeleceu o repasse de 2 por cento das loterias federais para o Comitê Olímpico Brasileiro e para o Comitê Paraolímpico. TORCEDORES COM DIREITOS Uma das questões mais defendidas por Queiroz é a aprovação do Código de Defesa do Torcedor, projeto que transita no Congresso e foi elaborado para garantir direitos e deveres dos torcedores nos estádios. ''Sonho em ter um estatuto do Desporto com a legislação esportiva que garanta a fiscalização e os direitos (do torcedor)'', afirmou. Agnelo vê como prioridades melhorar as condições dos estádios brasileiros e ajudar os clubes na construções de novos. Para isso, já entrou em contato com a área de financiamento econômico do governo. ''O objetivo é melhorar as instalações (esportivas) no país. Queremos que os clubes tenham saúde financeira e financiamento para construção e recuperação de estádios. Para os recursos, estamos conversando com a área econômica, principalmente com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)''. ''Podemos vender o futebol brasileiro para o mundo inteiro se ele estiver organizado. Ele pode ser o grande embaixador do país'', disse o ministro. SONHO OLÍMPICO Além de moralizar o futebol e garantir investimentos para a construção e reforma de estádios, Queiroz defende que o Brasil tem totais condições de sediar uma Olimpíada. São Paulo e Rio de Janeiro candidataram-se no ano passado a sede do Brasil, e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) deverá escolher em julho deste ano a cidade candidata do país. O vestibular do Brasil, entretanto, acontece em 2007, quando o Rio de Janeiro recebe os Jogos Pan-Americanos. Para se tornar atrativo, precisa construir estádios, ginásios e a vila de atletas, entre outros ''Temos totais condições de sediar uma Olimpíada ou uma Copa do Mundo. Vamos fazer um investimento de 8 milhões de reais por ano até 2007, além de parcerias com áreas privadas'', explicou o ministro. ''O dinheiro é para montagem da infra-estrutura esportiva de primeira linha, reforma dos espaços, construções de habitações. O Pan-Americano será um exemplo de organização do Brasil. Vamos oferecer toda a infra-estrutura necessária para trazer as Olimpíadas''. FORÇAS ARMADAS Apesar de tanta preocupação com o futebol e o esporte olímpico, ''a menina dos olhos'' de Queiroz é a inclusão social através da atividade esportiva. Sua primeira medida de impacto, acredita, será o lançamento do programa Forças no Esporte, em fevereiro -- um projeto que dá continuidade a uma idéia que surgiu no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. ''É uma parceria com as Forças Armadas para usar seus espaços. Com instrutores e um programa, pretendemos colocar 5 milhões de jovens carentes excluídos praticando esporte no Brasil. É uma política de prevenção ao uso de drogas e de combate à violência'', explicou. De acordo com Queiroz, esse é só o primeiro programa. Para o futuro, ele pretende conseguir parcerias com clubes sociais, SESCs, SESIs, igrejas e ONGs. ''Teremos uma mobilização da sociedade brasileira para permitir a prática do esporte como desenvolvimento humano''.
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