Ministério do Esporte Promessa de apoio eterno
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Promessa de apoio eterno

Ministro Agnelo Queiroz considera a modalidade parceira estratégica para inclusão social. Gustavo Cunha Um bom par de tênis, saúde em dia, um local minimamente adequado e treinadores especializados. É tudo de que precisa o atletismo para continuar sendo um dos esportes que mais rende ao Brasil medalhas olímpicas (12 no total, como o iatismo). No vocabulário das políticas governamentais, isso significa baixo investimento para alto retorno. Em economês, "ótimo custo-benefício". Com esses dados em mente, o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Roberto Gesta, aterrisou ontem na capital com uma comitiva "de excelência": Maurren Maggi, campeã pan-americana no salto em distância; Keila da Silva Costa, primeira medalhista brasileira em mundiais juvenis (no salto triplo); Thiago Carahyba, campeão mundial de Menores no salto em distância; além dos medalhistas olímpicos Robson Caetano (1988, EUA) e Nelson Prudêncio (1968, México). A missão da trupe, que visitou a redação do Jornal de Brasília no início da tarde, era sensibilizar o ministro dos Esportes, Agnelo Queiroz, para a renovação do patrocínio com a Caixa Econômica Federal, vencido em 31 de dezembro. O valor: R$ 3 milhões. "O vôlei já conseguiu com o Banco do Brasil. A natação está negociando com os Correios. E o nosso é o mais barato e o que mais se encaixa com o lema de dar oportunidades para quem está nas regiões mais pobres", afirmou Gesta. O discurso, aparentemente, encaixou como uma luva nas pretensões do ministro, que não cansa de repetir sua obsessão: o esporte como instrumento de inclusão social. "A primeira medida será brigar para manter esse patrocínio. É uma quantidade muito pequena para o retorno que dá. A Caixa Econômica ganha dinheiro nesta relação, com os bons resultados brasileiros e a visibilidade de mídia", explicou Agnelo. "Esse esporte é orgulho para todos nós. Aqui no Ministério, uma de nossas missões será criar condições à prática para atletas de ponta e ampliar o acesso." Neste sentido, Agnelo espera um estudo da CBAt para identificar os locais do País onde exista maior necessidade de construção de centros adequados para a prática do esporte. "Já mostramos que temos vocação, graças à criatividade e força de nossos atletas. Agora é estimular." Além de soar bem aos ouvidos de toda a "caravana", o discurso de Agnelo bateu fundo em Keila da Silva Costa, 19 anos. Pernambucana de Abreu e Lima, região metropolitana de Recife, e presença fixa na seleção, até hoje seus treinos são no pátio de uma escola municipal, numa caixa de areia improvisada, cercada de tijolos. "Foi ali que eu comecei, e hoje eu ajudo outras 120 crianças", afirmou. Pensamento semelhante tem o paulista Thyago Carahyba. "O esporte massificado pode mudar a cara do país", contou o saltador, que começou por vias tortas. "Meu pai me mandou saltar como punição. Aos seis anos eu acendi um fósforo e joguei no caminhão de gás", lembrou. Felizmente, para ele e para o atletismo, o caminhão não explodiu. Pista de Joaquim Cruz é compromisso Empolgado por ter encontrado no atletismo uma possível "menina dos olhos" para a estratégia de inclusão pelo esporte, o ministro Agnelo Queiroz aproveitou o encontro com a "caravana" de atletas para firmar um compromisso com o atletismo de Brasília. "Entre todos os locais em que estaremos apoiando a construção de centros, estará certamente a iniciativa do Joaquim Cruz. É importante um centro como esse na capital federal", ponderou o ministro. A obra a que ele se refere já é promessa antiga. Há quase 12 anos, desde 1991, o campeão olímpico dos 800m em Los Angeles (EUA) ouve do governo local a promessa da construção de uma estrutura adequada para a formação de novos atletas no Distrito Federal. A primeira versão previa o centro em Taguatinga Norte, na região do Parque do Cortado. Não saiu do papel. Em 1999, mudou o local. Passou para o Parque JK, região mais estratégica por beneficiar Ceilândia, Samambaia e Taguatinga. Continua aguardando liberação de recursos governamentais. Indignado, Joaquim Cruz chegou a liderar uma passeata, em setembro passado, para chamar a atenção dos governantes e da população do Distrito Federal. "É mais fácil formar um campeão olímpico do que ver um pedido atendido por políticos", desabafou, à época. "Não sei o que foi que prometeram nem como disseram, mas agora não é promessa. É compromisso meu", afirmou o ministro Agnelo. Para sair do papel, serão necessários cerca de R$ 5,4 milhões, mais do que a Confederação Brasileira de Atletismo espera para cuidar de seus atletas de ponta, viagens e projetos em 2003 (cerca de 4,5 milhões). "O Joaquim Cruz, pelo que representa, merece. E o projeto beneficiará centenas de crianças", concluiu Agnelo.
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