Ministério do Esporte Proposta do Ministro atrai a ONU
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Proposta do Ministro atrai a ONU

Genebra - A proposta do novo ministro dos Esportes, Agnelo Queiroz, de transformar as atividades físicas em um instrumento para o desenvolvimento humano despertou o interesse da ONU e de organizações não-governamentais, que nos últimos anos perceberam que o combate à pobreza e à violência poderiam ser feitos por meio do esporte, e não apenas por tradicionais políticas econômicas ou sociais. Agnelo Queiroz, que anunciou em sua posse que quer promover a inclusão social de crianças por meio do esporte, poderá ser convidado a participar da Conferência Internacional sobre Esportes e Desenvolvimento. Esta será a primeira reunião mundial que debaterá o tema e ocorrerá na Suíça no próximo mês, com o patrocínio da ONU. "É a primeira vez que estamos reunindo especialistas de todo o mundo sobre o assunto e ter a presença de um ministro que demonstra esse tipo de interesse pelo tema seria de grande importância", afirmou uma das organizadoras da Conferência à Agência Estado. A utilização do esporte para a promoção do desenvolvimento começou de forma informal. Funcionários da ONU distribuíam bolas de futebol para os refugiados e deixavam as meninas jogar vôlei, mesmo se seus governos não permitissem a prática de esportes por mulheres. "De repente, os funcionários de ongs e da ONU perceberam que poderiam ter resultados expressivos se incluíssem atividades esportivas em seus projetos com as populações carentes. Hoje, muitos programas sociais somente sobrevivem porque estão baseados em atividades esportivas", explicou um funcionário da ONU. Há dois anos, a ONU decidiu colocar o ex-presidente da Suíça, Adolf Ogi, como representante especial para os Esportes e, assim, oficializou o uso das atividades esportivas como política de desenvolvimento. Além disso, as Nações Unidas vêm convocando atletas renomados, como Ronaldo e Zidane, para atuarem como "embaixadores", cargo simbólico para a promoção de projetos como a paz na Bósnia ou a redução da pobreza na África. Somente com o futebol, a ONU contabiliza mais de 70 projetos sociais espalhados em todo o mundo, em que o esporte mais popular do planeta é utilizado como instrumento para diminuir a pobreza, promover o entendimento entre etnias ou simplesmente preservar a dignidade humana. No Brasil, a ONU informa sobre a existência de seis projetos com reconhecimento internacional que usam o esporte para trazer melhores condições de vida à população carente. Um dos projetos mais antigos é o da Associação Beneficente São Martinho, que desde 1984 busca reabilitar por meio do esporte crianças que tenham cometido crimes. Somente em 2000, o programa atendeu a quase 3 mil jovens. Outros programas têm como objetivo usar o futebol para atrair jovens que estão nas ruas para locais em que possam ter acesso à saúde e educação.
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