Ministério do Esporte Rio aposta nos benefícios do Panamericano
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Rio aposta nos benefícios do Panamericano

O que era um empecilho virou um grande trunfo do Rio na vitória sobre a cidade americana San Antonio na briga pelos Jogos Pan-Americanos de 2007: a falta de estrutura e o atraso no desenvolvimento esportivo brasileiro. O número de benefícios da competição para a capital carioca será bem maior do que se sua realização fosse na cidade texana e isso sensibilizou os eleitores. "Nós vamos sofrer uma revolução no esporte com o Pan-Americano, os benefícios serão em todos os setores, principalmente, esportivo, econômico e social", disse o diretor de Relação Internacionais do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Roberto Osório. "San Antonio teria tudo pronto e poderia fazer a competição amanhã. Mas, qual seriam os legados olímpicos? Muito poucos." Para o esporte, os primeiros benefícios serão a compra de equipamentos e a construção de quatro complexos esportivos permanentes, além da modernização de outros 16. O Rio ganhará um arena para o atletismo, um complexo aquático, um velódromo, além de um ginásio poliesportivo para o basquete. Com a intenção de concorrer a sede dos Jogos Olímpicos de 2012, uma das providências que serão tomadas nos editais de concorrência para a construção das instalações é a obrigatoriedade de todos os projetos preverem uma expansão. A idéia é a de que tudo seja erguido para atender as necessidades do Pan-Americano e, depois, não fiquem obsoletos a uma disputa olímpica. A Vila Olímpica dos Jogos deve ser uma exceção. Para o evento, a exigência é a de que ela possa hospedar cerca de oito mil pessoas, já para uma Olimpíada, o local deve ter a capacidade para hospedar um mínimo de 15 mil pessoas ou o máximo de 20 mil leitos. Por isso, a tendência é a de que o empreendimento imobiliário (48 prédios de sete andares) seja comercializado após a competição, sob o valor de US$ 30 milhões. Outro legado olímpico de grande significado será no setor social, especificamente, no crescimento do atendimento a crianças e jovens carentes do município. A prefeitura estimou que esse número saltará de 100 mil para 300 mil. O setor econômico também receberá um novo impulso. A expectativa do prefeito carioca Cesar Maia é a de que somente no período de preparação para os Jogos sejam criados 200 mil novos empregos. Inúmeros investimentos no setor de transporte, hoteleiro e de comunicação, principalmente, na Barra da Tijuca, zona oeste, que será a sede do maior número de disputas, também estão previstos. Por exemplo, a CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego, responsável pelo trânsito) terá aumentado o número de suas câmeras, que hoje é de 900. Com os Jogos, a prefeitura do Rio estima que o turismo na cidade tenha um novo impulso. A prefeitura calculou que cerca de dois milhões de pessoas passem durante as disputas, entre 14 e 29 de julho de 2007. "Os dirigentes do Caribe já nos preveniram quanto ao grande número de pessoas que virão para cá. Uma coisa era ir para San Antonio e, outra, é vir para o Rio", disse o diretor de Relações Internacionais do COB. "Isso sem contar com a exposição internacional que a cidade terá." O Rio de Janeiro já espera arrecadar US$ 25 milhões a mais do que orçamento previsto de US$ 177.983.430,00 para a realização dos Jogos Pan-Americanos de 2007. A grande parte dos recursos sairá dos cofres públicos, envolvendo os governos municipal, estadual e federal. Para conseguir o valor estimado pelo orçamento, os governos concordaram em dividir a maior parte das despesas. O presidente Fernando Henrique Cardoso vai liberar US$ 43.478.433 00 (24,43% do custo total dos Jogos) e o governo Estadual, US$ 9.845.060,00 (5,53%). Ao município caberia o valor de US$ 75.279.937,00 (42,30%) mas o prefeito Cesar Maia já criou um fundo garantindo US$ 100 milhões, o que gerou o excedente. O restante das despesas será custeado pelos patrocinadores (US$ 30 milhões), dos lucros com a comercialização dos direitos de TV (US$ 5 milhões), venda de ingressos (US$ 5,9 milhões), licenciamentos (US$ 2 milhões), além de concessões para a venda de produtos em locais das competições (US$ 1,5 milhão). Outros US$ 5 milhões estão previstos para ser arrecadados com via Loteria Esportiva, com a criação de sorteios alusivos ao Pan-Americano.
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