Ministério do Esporte Para Nuzman, Pan põe Brasil com força no cenário olímpico
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Para Nuzman, Pan põe Brasil com força no cenário olímpico

Lúcio de Castro e Jorge Luiz Rodrigues A festa pela conquista da sede dos Jogos Pan-Americanos de 2007 ficou para trás. A contagem regressiva para o início da competição no Rio foi disparada por Carlos Arthur Nuzman, de 60 anos, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que agora tem a tarefa de comandar o que pode vir a ser o grande marco do esporte brasileiro. Em entrevista ao GLOBO, o dirigente falou sobre os desdobramentos do que considera como "a maior vitória política do esporte brasileiro". SIGNIFICADO: "É a maior vitória política do esporte brasileiro. O Rio não será mais o mesmo depois do Pan. Em termos esportivos, infra-estrutura, crescimento da cidade, desenvolvimento, auto-estima, instalações. E não falo só disso. Falo de diversos ramos, geração de empregos, turismo, hotelaria, indústria, construção, comércio". CANDIDATURA DE 2012: "O Rio vai começar com uma série de obras. São Paulo também. O Rio, ao ganhar a sede, deu ao Brasil lugar de destaque no cenário olímpico. Com isso, fatalmente, uma candidatura olímpica para 2012 pode ser importante, mesmo que ela não ganhe, preparando para 2016. Acho que em 2012 e 2016 Europa e Américas vão ter lugar importante. Agora existe uma credibilidade grande com nosso esporte. Acho que as cidades devem avaliar bem. Se acharem que 2012 ainda não dá, que se lancem em 2016. Importante agora é preservar politicamente os eleitores". ESPORTE NO RIO: "Esse Pan significa a redenção do esporte no Rio. É preciso ter uma análise e um estudo. Acho que os clubes de futebol, com os problemas financeiros que têm, não podem pensar em ter todos os esportes. Devem tratar do futebol e ter uma ou duas modalidades, talvez uma coletiva. Os clubes que não são de futebol devem buscar patrocinadores". CLUBES DE FUTEBOL: "Os clubes do Rio são os únicos a reclamar das confederações. O Flamengo tem um patrocinador para todos os esportes. Acho errada a caixa única para todos os esportes. É preciso que exista um patrocinador para o futebol e que se deixe os outros esportes livres para outros interessados, com contratos separados. Assim também deve ser com o material esportivo. É um erro ter um contrato para todas as modalidades. Os clubes de futebol têm a maior etiqueta do Brasil. Têm de aproveitar isso". ORGANOGRAMA: "O organograma do Pan vai ser feito em 90 dias. Está sendo discutido entre o jurídico do COB e a procuradoria da prefeitura o modelo a ser adotado. Quanto ao calendário, vou ter uma reunião com as confederações e definir o trabalho". DOPING: "Fazemos no COB, com nossos atletas um grande trabalho de prevenção, com o médico Eduardo de Rose, à frente. Mas não podemos dar conta do atleta que procura o médico privado para tomar qualquer produto. Acho que o atleta pego em exame deve ser punido exemplarmente". CONTAS DO PAN: "Essa preocupação é de todos nós. Haverá um organismo de fiscalização e prestação de contas à sociedade. As obras, onde está a preocupação maior, são controle da prefeitura". GIGANTISMO: "O gigantismo das Olimpíadas também me preocupa. Existem modalidades que tem problemas de repercussão, em termos de mídia. Isso vai ter que ser revisto. Se é preciso aumentar os valores de TV, a contrapartida a quem compra é que ele possa vender. Se você dá esportes sem repercussão, essa conta não fecha. O golfe e o rúgbi devem entrar, têm mercado forte americano e asiático". PLANOS PESSOAIS: "O Pan coloca o Brasil no cenário olímpico com muita força. Espero que dê dividendos não a mim mas ao esporte brasileiro. Espero que brasileiros possam estar nos comitês executivos da federações internacionais. Sou membro do Comitê Olímpico Internacional, faço parte da comissão mais importante, a organizadora dos Jogos Olímpicos, estou na comissão de marketing. Estou numa posição muito boa. Não penso em ser presidente do COI".
{audio}{/audio}

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla