Ministério do Esporte Eficiência nos bastidores
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Eficiência nos bastidores

Parceria entre governo e comitê olímpico foram fundamentais para Rio ganhar o direito de sediar o Pan de 2007 Da Redação Com Agência Estado Os dois principais fatores da vitória do Rio sobre San Antonio (Texas, EUA) na briga pela realização dos Jogos Pan-Americanos de 2007 foram o arrojado e sólido projeto de candidatura e o trabalho de bastidores promovido pelo governo e pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Pela primeira vez, o Brasil entrou em uma disputa bem estruturado. O desafio, agora, é realizar todas as obras previstas no dossiê de campanha, já que do total de US$ 177.983.430,00 prometidos, US$ 81,06 milhões serão destinados a investimentos em instalações desportivas. A carência do Rio em ginásios e complexos aquáticos, por exemplo, era apontada como o ponto frágil da candidatura, já que 16 dessas instalações carecem de obras de adaptação e outras seis serão construídas (quatro em caráter permanente). Pelas previsões, as reformas ocorrerão a partir de 2004. Para compensar a falta de estrutura, a solução encontrada foi concentrar o maior número de competições em um só local. O Autódromo Internacional, em Jacarepaguá, Zona Oeste, será o principal complexo esportivo. Ali serão construídos uma arena para atletismo, um velódromo, um ginásio para basquete e ginástica rítmica, além de um complexo aquático para natação e nado sincronizado. O centro de convenções Riocentro, na Barra da Tijuca, também na Zona Oeste, sofrerá adaptações para as competições de judô, boxe, badminton, esgrima, levantamento de peso, luta-livre, luta greco-romana, taekwondo e tênis de mesa. A área do Rock In Rio vai abrigar o beisebol, softbol e tiro com arco. A Barra sediará, também, modalidades específicas. O Fazenda Clube Marapendi, por exemplo, receberá o tênis. O Centro de Futebol Zico (CFZ), futebol e hóquei de grama. Ainda na Zona Oeste, a Vila Militar foi escolhida para as competições hípicas e de tiro (pistola, rifle, skeet e fossa). O moderno complexo Miécimo da Silva, no bairro de Campo Grande, abrigará jogos de handebol e a ginástica artística. Ainda em Campo Grande, no Estádio Ítalo de Cima, também haverá jogos de futebol, assim como em Bangu. Fora da Zona Oeste, o Maracanã (Zona Norte) será o palco das cerimônias de abertura e de encerramento e de jogos de futebol. O Maracanãzinho receberá o vôlei. Ainda no complexo do Maracanã, no Parque Aquático Júlio DeLamare, serão realizadas as competições de pólo aquático e saltos ornamentais. Vila Na Zona Sul, a Praia de Copacabana será o palco do vôlei de praia e do triatlo; o estádio da Lagoa acolherá o remo. A vela ficará na Baía de Guanabara. A canoagem e o ciclismo de montanha são as duas únicas modalidades programadas para fora da capital: em Macaé, no litoral fluminense, e no parque Nacional de Itatiaia, na região serrana. A Vila Pan-Americana também foi projetada para a Barra da Tijuca. Ela terá capacidade para 8.064 pessoas, distribuídas por 4.032 quartos em 48 prédios de sete andares. Todas as entradas serão vigiadas 24h por dia - item do plano de segurança que será elaborado especialmente para os Jogos. Nas instalações haverá escritórios, policlínica, centros de recepção, ginástica, entretenimento, templo ecumênico, restaurante e uma prefeitura. Ao término do Pan, a Vila será comercializada. A expectativa é de um retorno entre R$ 30 milhões e R$ 90 milhões. ''O Rio e o esporte brasileiro nunca mais serão os mesmos depois do Pan de 2007, Os Jogos Pan-Americanos são o segundo maior evento do mundo, só perdendo para os Jogos Olímpicos. Eles vão gerar milhares de empregos e desenvolvimento do turismo, do comércio e do próprio setor esportivo'', disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O dirigente desembarcou ontem no Rio depois de assistir à cerimônia, realizada na cidade do México, na qual o Rio foi anunciado como sede do Pan. A ação dos dirigentes brasileiros nos bastidores foi fundamental para o sucesso da candidatura. Em uma rara parceria harmônica, os governos federal, estadual e prefeitura apoiaram o projeto sem restrições. As três instâncias governamentais vão destinar ao Pan, no total, US$ 128.603.430,00. Do governo federal são US$ 43.478.433,00 (24,43% do custo total dos Jogos). Do estadual, US$ 9.845.060,00 (5,53%). Do municipal, US$ 75.279.937,00 (42,30%). ''Foi fundamental o apoio de todas as esferas de governo. Essa foi a marca da nossa candidatura e impressionou muito os eleitores que escolheram o Rio'', afirmou Nuzman.
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