Ministro Caio de Carvalho lança programa para incentivar turismo no Brasil

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Publicado em Segunda, 19 Agosto 2002 16:38

O ministro do Esporte e Turismo, Caio de Carvalho, abre nesta quarta-feira (21), em Recife, o 30o Congresso Brasileiro de Agências de Viagens e Exposição de Turismo – ABAV. Empresários e expositores do mundo inteiro estarão reunidos na capital pernambucana, no maior encontro do setor em toda a América Latina. Na quinta-feira (22), durante o Congresso, Caio de Carvalho lança a campanha "Dias Azuis”, de incentivo ao turismo no Brasil. O programa inclui um manual de consulta para profissionais e consumidores, com o mapeamento completo da infra-estrutura turística no país e informações sobre as chamadas “temporadas” em cada região. A idéia é permitir um aproveitamento mais otimizado do potencial turístico brasileiro, contribuindo para o surgimento de novas oportunidades de negócio, a geração de empregos e a satisfação dos visitantes – que vão escolher melhor o passeio (a lugares bem estruturados e mais baratos, especialmente na baixa temporada). O manual deve repetir o sucesso das edições anteriores (1997 e 1998), acrescentando o turista como um dos focos principais. Outra novidade é a criação de um “site” para consultas via internet: www.diasazuis.com.br. Os dados serão fornecidos pela Embratur, empresas e entidades que apóiam o projeto, entre elas associações de classe. Ainda no lançamento do "Dias Azuis", o ministro Caio de Carvalho apresentará o selo de identificação que será fixado na entrada de hotéis, restaurantes e locadoras que oferecerem descontos em cidades turísticas durante a baixa temporada. São empresas que apoiam o programa e os descontos podem chegar a 50%. Uma das metas desta campanha é direcionar a atenção de operadoras e agências de viagem para o turismo nacional. Segundo o ministro Caio de Carvalho, apostar no Brasil como destino turístico é garantia de bons negócios. “Desde 98, como presidente da Embratur, venho alertando as empresas para que mudem de foco”, disse o ministro. “Quem não visar o mercado interno corre o risco de sérios prejuízos”.
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