Ministério do Esporte Choque de calendários
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Choque de calendários

Ministério do Esporte e CBF concordam em fortalecer o Campeonato Brasileiro, que seria disputado durante oito meses. Mas governo sugere modelo europeu, com jogos de setembro a maio. Ricardo Teixeira quer competição de abril a dezembro Prestigiado pela conquista do pentacampeonato, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, tenta organizar, agora, o que seguidamente bagunçou: datas de jogos e tabelas. Para isso, o dirigente lançou, na sexta-feira passada, o novo ''pacto da bola'', um acordo entre a CBF, a Globo Esporte - braço esportivo da TV Globo - e as federações de futebol estaduais, menos a Paulista, cujo presidente, Eduardo José Farah, não compareceu à reunião. Na próxima segunda-feira, Teixeira deverá apresentar a proposta ao presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, na tentativa de conseguir seu apoio e fechar o plano para 2003. O novo calendário da CBF reserva os meses de fevereiro, março e primeira quinzena de abril para os campeonatos estaduais. Em seguida começaria o Campeonato Brasileiro, em turno e returno, com pontos corridos, até dezembro. A nova proposta atropela o calendário quadrienal, acertado na reunião de ''notáveis'', em 13 de março de 2001. Sacrificam-se os campeonatos regionais e suas respectivas ligas, criadas neste ano: Rio-São Paulo, Sul-Minas, Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Tudo para fortalecer os tradicionais certames estaduais, promovidos pelas federações, entidades que dão sustentação ao presidente Ricardo Teixeira. Código Enquanto a CBF tenta acertar, mais uma vez, datas de jogos estaduais e nacionais, já está pronto o Código de Defesa do Torcedor, elaborado por um grupo de trabalho criado pelo ministro do Esporte e Turismo (MET), Caio Luiz de Carvalho. O código faz parte do Plano de Desenvolvimento do Futebol Brasileiro e será encaminhado ao Congresso Nacional em forma de projeto de lei. Idealizado pelo secretário-executivo do MET, José Luiz Portella, o documento foi discutido e aperfeiçoado pelo grupo de trabalho que tinha, entre outros participantes, o ex-jogador Raí, o técnico Carlos Alberto Parreira, o senador Geraldo Althoff (PFL-SC), o diretor da Globo Esporte, Marcelo Pinto, e o presidente da Liga Centro-Oeste, Flávio Raupp. ''O torcedor é um dos principais financiadores do futebol, mas é maltratado nos estádios, onde não tem conforto nem segurança'', justificou Portella. Ele acredita que, em vigor, o Código de Defesa do Torcedor aumentará em até 90% a receita de bilheteria dos estádios. O assunto mais polêmico do Plano de Desenvolvimento do Futebol é a proposta de calendário, para vigorar a partir de 2003, e que tem forte resistência dos cartolas, que não aceitam a intervenção do governo no futebol. De acordo com a proposta, o Campeonato Brasileiro seja disputado nos moldes da Europa, de setembro a maio, com 20 clubes, em turno e returno, com pontos corridos. O objetivo é facilitar a cessão de craques dos clubes europeus para amistosos da Seleção Brasileira e evitar transferências de jogadores no meio da temporada. ''Qualquer que seja a proposta do governo ao Congresso, não haverá tempo para votá-la este ano'', prevê o deputado Gilmar Machado (PT-MG), relator do Estatuto do Esporte, em tramitação na Câmara dos Deputados. ''Em 2003, teremos um novo Congresso, e aí começa tudo outra vez.'' Empréstimos O governo responde às dificuldades de tramitação do projeto de lei - ainda não enviado ao Congresso Nacional - e da Medida Provisória nº39 com uma proposta de encher os olhos dos dirigentes. Em troca de apoio dos cartolas junto às bancadas de parlamentares de seus respectivos estados, oferece crédito para os endividados clubes brasileiros. Sem recursos para investimentos, os cartolas já estudam a possibilidade de aceitar empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para pagamento a longo prazo. ''Ainda estamos discutindo sobre essa linha de crédito, mas poderão se habilitar a receber o dinheiro os clubes que se transformarem em empresa e acatem o que prevê a MP 39'', antecipa Portella. Essa alternativa está prevista no Plano de Desenvolvimento do Futebol, ''pois é difícil se pensar em moralizar o esporte sem ajudá-lo a sair da crise'', diz Portella. Atualmente, a dívida dos principais clubes de futebol chega perto de R$ 1 bilhão. As propostas DO GOVERNO Campeonato Brasileiro disputado por 20 clubes, em turno e returno, com pontos corridos, de setembro a maio. Os três primeiros colocados teriam vaga na Taça Libertadores. Copa do Brasil, de setembro a dezembro, com 64 clubes - 20 da primeira divisão, 20 da segunda e 24 da terceira. O campeão disputaria a Taça Libertadores, e o vice, um outro torneio continental. Campeonatos estaduais ou regionais disputados em seis fins de semana e mais seis meios de semana, em julho e agosto. Campeonato Brasileiro da segunda divisão disputado em turno e returno, com pontos corridos, entre os meses de setembro e maio. Campeonatos de terceira divisão com até 20 clubes por estado, disputado em turno e returno, com pontos corridos. Férias em junho DA CBF Enterro do Calendário Quadrienal, aprovado em maio de 2001 Fim do Torneio Rio-São Paulo e dos demais campeonatos e copas regionais Fim da Copa dos Campeões Disputa do Campeonato Brasileiro de abril a dezembro, em turno e returno, com pontos corridos Disputa dos campeonatos estaduais nos meses de fevereiro e março, paralelamente à Copa do Brasil Férias em janeiro DO TORCEDOR Mauro Trindade dos Santos parte do princípio de que os campeonatos estaduais são deficitários A nova estrutura do futebol teria duas divisões: Estadual e Nacional O país seria dividido em seis regiões esportivas A Divisão Nacional reuniria os 20 principais clubes no Campeonato Brasileiro. As equipes não disputariam os campeonatos estaduais. Os dois últimos colocados do Campeonato Brasileiro estariam fora da competição na temporada seguinte. Os campeões estaduais disputariam um torneio regional. Os campeões regionais (seis) se enfrentariam para definir os dois que subiriam para a Divisão Nacional A Copa do Brasil reuniria os 18 primeiros do Campeonato Brasileiro, mais os seis clubes campeões regionais férias da Maison Valentino no Rio, com os filhos Jean e Antoine...
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