Ministério do Esporte País tem recorde e doping em Jogos
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País tem recorde e doping em Jogos

Teste positivo tira ouro da meio-fundista Eliane Pereira nos 1.500 m ADALBERTO LEISTER FILHO DA REPORTAGEM LOCAL O Brasil encerrou ontem sua participação nos Jogos Sul-Americanos com mais medalhas de ouro na ginástica, boxe, taekwondo, tênis, tênis de mesa e futsal. Com isso, a delegação conseguiu a melhor campanha de um país na história da competição. A equipe brasileira conquistou 146 medalhas de ouro, superando a Argentina que, nos Jogos de Rosario-1982, havia subido 114 vezes ao degrau mais alto do pódio. No total de conquistas, o Brasil também foi superior todos os países na história dos Jogos. O time brasileiro ganhou 329 medalhas, superando a Argentina, que obteve 272 na competição de 1982. A vitória brasileira é explicada, em parte, pelo inchaço da delegação, que teve 429 atletas -a Argentina, o segundo maior time, viajou com 298 competidores. Por outro lado, na campanha de 1982, a Argentina havia conquistado 38,9% das medalhas em disputa. Mesmo com mais medalhas, o Brasil obteve 28,5% das conquistas dos Jogos-2002. A diferença é que os Jogos-1982 distribuíram 699 medalhas, bem menos do que a edição deste ano, que concedeu 1.153 medalhas. Em alguns esportes, como judô, atletismo e natação, o domínio brasileiro foi absoluto. No judô, o país ficou com 14 das 18 medalhas de ouro em disputa. Na natação, o Brasil obteve 21 dos 30 ouros. A campanha vitoriosa do país foi parcialmente manchada ontem, com a divulgação do primeiro caso de doping dos Jogos. A meio-fundista Eliane Cardoso Luanda Pereira, 19, que havia vencido os 1.500 m, teve exame positivo para estanozolol (esteróide anabólico), substância que aumenta a massa muscular. O médico Júlio César Alves, que acompanha a atleta desde março, enviou à Comissão Antidoping dos Jogos Sul-Americanos uma lista de cinco suplementos nutricionais receitados a Pereira. Segundo o médico, "o pré-hormônio androstene [uma das substâncias da lista" pode ser convertido em estanozolol". A atleta perdeu a medalha e foi suspensa preventivamente. A chilena Eliana Vasquez, que havia ficado em segundo, herdou o ouro. Agora, o caso da meio-fundista será julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo). O médico, que confessou ter receitado uma substância proibida para a competidora, também pode receber algum tipo de punição. "O caso nos surpreendeu por causa de o próprio médico ter confessado que levou a atleta ao doping. Vamos abrir uma sindicância para ele expor suas razões", afirmou Roberto Gesta de Melo, presidente da CBAt. Até anteontem, a Comissão Antidoping dos Jogos havia realizado 178 controles na competição. Competição no Brasil teve custo de R$ 11 milhões DA REPORTAGEM LOCAL Primeira competição poliesportiva no Brasil desde o Pan-Americano de São Paulo-1963, os Jogos Sul-Americanos custaram cerca de R$ 11 milhões ao COB (Comitê Olímpico Brasileiro). "O Ministério do Esporte e Turismo liberou R$ 4,5 milhões. O resto veio de um fundo de emergência criado graças à Lei Piva [que destina parte da arrecadação das loterias ao COB", afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente da entidade. As prefeituras de Rio, São Paulo, Curitiba e Belém, cidades-sedes dos Jogos, tiveram despesas variáveis. São Paulo, por exemplo, gastou R$ 500 mil em reformas de instalações esportivas. (ALF)
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