BH inaugura hoje pista sintética de atletismo

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Publicado em Sexta, 09 Agosto 2002 15:39

As atletas Maurren Maggi e Maria Zeferina Baldaia, dois dos nomes mais importantes do atletismo brasileiro atual, estarão presentes hoje, às 15 horas, à inauguração da primeira pista sintética oficial de Minas Gerais, localizada no Instituto de Educação de Segurança Pública, no bairro Prado. Também confirmaram presença o governador Itamar Franco; o secretário estadual de Esportes, Sérgio Bruno Zech Coelho; e o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman. A pista foi aprovada pela Federação Internacional de Atletismo Amador (IAAF) e pela Confederação Brasileira de Atletismo, e foi reformada através de um convênio firmado entre a Secretaria de Estado de Esportes, Ministério do Esporte e Turismo, Prefeitura Municipal e Polícia Militar. A inauguração faz parte da abertura do 46º Campeonato Estadual Adulto de Atletismo. Serão homenageados cerca de 30 atletas e dirigentes que inscreveram seu nome no atletismo mineiro e brasileiro. Um dos destaques é a presença de Adyel Santos Ferreira da Silva e Diego Ferreira da Silva Menosse, respectivamente filha e neto de Adhemar Ferreira da Silva, medalha de ouro no salto triplo nos Jogos Olímpicos de 1952 e 1956. A pista mineira tem o nome do atleta e foi inaugurada há 50 anos, em 4 de setembro de 1952. O piso de carvão mineral agora foi substituído por um material importado da Suíça, chamado Lisotan Spray, considerado o mais moderno do mundo atualmente. Com um investimento total de R$ 1.264 mil, a nova pista tem 400 metros de extensão, com seis raias nas curvas e oito na reta principal. O piso, com área de 5.500 metros quadrados, tem base de asfalto, revestida de borracha avermelhada especial, sem juntas ou emendas. Foram construídas áreas para as provas de saltos em altura, extensão, triplo e com vara; lançamentos de dardo, disco e martelo; e arremesso de peso. Vestiários foram construídos e as arquibancadas foram ampliadas. Mineiro é vice no Brasileiro de Kart na categoria sênior A O kartista mineiro Marcelo Solmucci teve que adiar o sonho de ser campeão brasileiro. Competindo na sênior A, ele bateu mais uma vez na trave, ficando em segundo lugar na prova realizada em Vitória, no mês passado, terminando atrás de Jorge Borelli. Solmucci já tinha beliscado o vice-campeonato em 1998, quando ainda era considerado uma "zebra". Se não tivesse sido jogado para fora da pista na primeira bateria, o kartista provavelmente estaria com a inédita taça na mão. "Estava liderando a prova quando um carro, ao fazer uma ultrapassagem, escorregou de lado e me pegou na curva. Se tivesse ficado em primeiro, eu teria sido campeão na soma dos pontos", lamenta o piloto. Solmucci venceu a última bateria, mesmo com um carro inferior aos seus principais concorrentes. "Tanto o Jorge como o José Cordova estavam com equipamentos melhores. Os dois competiram como pilotos de fábrica. No caso do José, representando fábrica de motor e chassi. Eles são pilotos profissionais e ficar em segundo lugar é um grande resultado". Para o piloto mineiro, o importante é ser competitivo. "Qualquer um pode ser campeão, desde que esteja com um equipamento acertado e tenha a sorte de não bater. No kart, qualquer coisinha pode dar errado. É como na Fórmula Mundial. Sempre tem de 6 a 10 pilotos que podem ganhar uma prova. A vitória irá depender de uma série de fatores", comenta. Marcelo Solmucci volta a sua atenção agora para a Copa Brasil, que será realizada em outubro, na cidade paranaense de Toledo. Em outubro também acontece o Campeonato Mineiro, em Ipatinga. O piloto de 39 anos busca ainda o título da Fórmula Minas. Cinco das 10 etapas já foram cumpridas e Solmucci busca o bicampeonato. Tetracampeão da Copa Minas Gerais (1997 a 2000) e tri da Copa Grande Belo Horizonte (1999 a 2001), Solmucci quer saltar do kart para o stock-car. "Mas preciso de patrocínio. Ainda sou um amador tentando ser profissional", afirma o piloto, dono de restaurantes.
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