Ministério do Esporte BH tem palco para disputas nacionais
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

BH tem palco para disputas nacionais

(Ivan Drummond) Dia de festa para o atletismo mineiro, com a reinauguração da pista Adhemar Ferreira da Silva , na Academia de Polícia Militar (APM), hoje, às 15h, na rua Diabase, 320, no bairro do Prado, em Belo Horizonte. O 46° Campeonato Mineiro de Atletismo, que começa hoje com as disputas das provas de 800m rasos (masculino e feminino), marca a entrega do novo espaço ao público. A pista, com seis raias, está preparada para receber provas regionais e nacionais, bem como servir de palco para a preparação de uma nova safra de velocistas. Além do atletismo de pista, há espaço também para salto em altura, distância e com vara, arremesso de peso, de martelo e de dardo, o que abre uma nova era para o atletismo mineiro. Homenagens Antes das provas, haverá uma solenidade, com participação do governador Itamar Franco; do ministro dos Esportes e Turismo, Caio Luiz de Carvalho; do secretário de Estado de Esportes, Sérgio Bruno Zech Coelho; do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman; e do ex-ministro Carlos Melles. Haverá ainda homenagens especiais a destaques do atletismo nacional, entre eles os mineiros Esmeralda de Jesus, Wander do Prado Moura, Marta Miraglia, Selma Fileto, Helena Pena, Ionide Souza Cruz, João Batista Coutinho e João da Matta. Também serão homenageados Maria Zeferina Baldaia, Paulo Irene de Farias e Adyel Santos Ferreira da Silva, este neto de Adhemar Ferreira da Silva e que estará representando a família do maior atleta olímpico brasileiro: bicampeão olímpico no salto triplo (Helsinque 1952 e Melbourne 1956). Estão confirmadas as presenças de Robson Caetano da Silva, que conquistou duas medalhas de bronze nas olimpíadas de Barcelona 1992 (200m rasos) e Atlanta 1996 (revezamento 4x100m); e de Maurren Higa Maggi, recordista brasileira e sul-americana no salto em distância e salto triplo, além de ter conquistado a medalha de ouro no Pan-Americano de Winnipeg 1999. Árdua luta na reconstrução Inaugurada em 4 de setembro de 1952, por Juscelino Kubitschek, então governador de Minas, a pista de atletismo Adhemar Ferreira da Silva esteve perto de desaparecer. No início dos anos 80, as pistas sintéticas já não eram novidade no mundo, mas no Brasil, e especificamente em Minas Gerais, as competições eram disputadas em pistas de terra ou carvão como era o piso da pista da APM. A última leva de atletas de ponta que ali treinava saiu em 1983, um dos últimos de existência de uma das maiores equipes do atletismo nacional, o Cresp, comandado por Carlos Moreira. Antes disso, saíram da pista do antigo DI, entre outros, Valdir Soares da Silva, especialista nos 100 e 200m rasos; Juvenal dos Santos, que defendeu o América, COPM e Minas Gerais; e Geraldo Profeta da Luz, que participou de provas rasas e de fundo. Alguns anos depois, surgiram Eduardo Gomes, o Gigante de Ébano considerado um dos maiores atletas da história da PMMG , que, além de jogar futebol, era especialista em corridas e provas de arremesso. Outros atletas daquela época foram Paulo Irene (dardo), José Irene (fundista), Alfredo Cheid Lopes (saltos), José Bezerra, Ademilson Chitara (100m e salto triplo), Adilson Ramirez Tassara (provas de fundo), os irmãos Paulo, Marcelo e Maurício Souza (corridas e salto com vara), Maurício Magalhães (400m), Gilberto Gilbert (800m), Eduardo Pongelupe (saltos triplo e em distância), Inês Pimenta (100m) e Marta Miraglia, uma das atletas mais completas da história do esporte mineiro, pois, além do vôlei, praticava corridas e saltos, e ainda as velocistas Ceci Marlene de Melo, Sueli de Oliveira e Deiva Fernandes. caminhada Em 1984, a pista não tinha mais condição para a prática do atletismo e passou a ser usada apenas para caminhada, surgindo, então, uma luta para sua recuperação, com os dirigentes do atletismo mineiro se aliando à Polícia Militar, em especial ao coronel Edgar Soares, quando este era presidente do Clube dos Oficiais da Polícia Militar (COPM), e ao coronel Genedempsey Bicalho, então presidente da APM. Surgiu um projeto de construção de um Centro de Treinamento Olímpico Regional naquele espaço e o primeiro passo era a reconstrução da pista. Parte do dinheiro foi liberado pelo governo federal, mas não foi aplicado, pois foi parar no Tesouro da Prefeitura de BH e desapareceu. Quando Sérgio Bruno Zech Coelho assumiu a Secretaria de Estado de Esportes (Seesp), o acordo que possibilitou a reconstrução da pista foi, finalmente, selado. Seu empenho foi fundamental para que fosse conseguido, junto ao Ministério do Esporte e Turismo, então comandado por Carlos Melles, a liberação de uma verba de cerca de R$ 500 mil.
{audio}{/audio}

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla