Ministério do Esporte Nova geração do atletismo mantém o perfil
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Nova geração do atletismo mantém o perfil

Ismael Machado BELÉM. A nova geração do atletismo brasileiro ainda mantém as principais características que notabilizaram a modalidade no Brasil. Com raras exceções, ela é negra, guarda a origem humilde e teve o talento revelado em escolas públicas. É uma geração promissora e consciente. O exemplo mais notório talvez seja Keila Costa, de 19 anos, que logo no primeiro dia de competição nos Jogos Sul-Americanos quebrou recorde e ganhou o ouro no salto triplo. Sexta-feira, conquistou o ouro no salto em distância. Keila vem de uma família em que todos os irmãos são atletas. De tanto ver a irmã mais velha chegar com medalha em casa, ela passou a se interessar pelo esporte. Mas foi só com a mão amiga do treinador Roberto Andrade que a atleta revelou-se. Keila tinha nove anos e estudava em uma pequena escola pública em Abreu e Lima, um pequeno município de Pernambuco. Filha de uma doméstica com um guarda municipal, Keila tem no atletismo a tábua de salvação para um futuro promissor. Keila treinava descalça em uma pista de chão batido. Com os primeiros bons resultados, acabou conseguindo um patrocínio modesto, mas já era alguma coisa. Além de uma pequena ajuda financeira, ganhava cesta básica. No peito de Keila, há o sonho de pendurar uma medalha olímpica. Menos por vaidade pessoal e mais por acreditar que essa conquista pode trazer mudanças para a sua cidade de origem. - Com uma medalha olímpica, eu vou mudar a história daquele lugar - acredita. Pai padeiro, mãe doméstica, negro e estudante de escola pública, Eliezer Almeida também não parecia ter futuro próspero. Em Pacaembu, a 620 km de São Paulo, só precisou fazer um teste aos 14 anos para que seu potencial fosse percebido. De lá para cá foram algumas conquistas até o bronze nos 400m dos Jogos Sul-Americanos. Nada mal para quem treinava sem espartilho e sem patrocínio até há pouco tempo. Hoje Eliezer é patrocinado pela Prefeitura de São José dos Campos.
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