Ministério do Esporte Sangue argentino e coração brasileiro
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Sangue argentino e coração brasileiro

Maria Tereza Boccardi CURITIBA. Sangue argentino, paixão, alma e passaporte brasileiros movem o canoísta Sebastián Cuattrín. O atleta brasileiro com mais medalhas conquistadas - 11 pratas - na história dos Jogos Sul-Americanos tirou a canoagem do Brasil do ostracismo no cenário internacional. Mas é uma figura humilde o suficiente para não ficar contando em números suas vitórias, em medalhas e troféus. Mesmo que seus títulos, cerca de 500 somente em campeonatos nacionais, lotem uma sala inteira na casa da mãe, Silvia Liliane, em Governador Valadares (MG). - Não fico contando - ri. - Mas cada medalha, pode ser até de um campeonato municipal, tem um valor super grande - afirma. Apesar de ter vivido uma má fase, ano passado, com motivos suficientes para desistir do esporte, decidiu seguir em frente em nome da paixão pelas corridas de caiaque. O ano de 2001 foi uma odisséia na vida de Cuattrín. Ele perdeu o patrocínio do Vasco, por conta da crise financeira do clube; teve uma passagem meteórica pelo Rio, onde morou alguns meses por exigência do clube; voltou para Londrina (norte do Paraná); teve a preparação prejudicada pela redução do nível da água do lago em que treina e, entre treinos e apostilas transmitidas por email por colegas e professores - concluiu a faculdade de Educação Física, na Universidade Estadual de Londrina (UEL). - Pensei até em parar, conversei com a minha mulher, mas amo isso (canoagem) - admite o atleta. Neste ano, com novos patrocinadores e apoio da confederação, Cuattrín, passou a tempestade. O persistente virginiano, que completa 29 anos em 6 de setembro, disputou as três últimas Olimpíadas, os três últimos Jogos Pan-Americanos e estréia hoje, em Curitiba, pela terceira vez consecutiva nos Jogos Sul-Americanos. Amanhã, logo após as provas, embarca para a Espanha, onde deverá participar do Mundial, em Sevilha (Espanha). Os principais rivais sempre foram seus compatriotas. A desforra teve início em 1996, nas Olimpíadas de Atlanta, quando chegou dois milésimos de segundo à frente do argentino Abelardo Strun. Para o canoísta, Strun e Javier Corrêa foram seu calo durante anos, até começar a vencê-los. Rivalidade que provoca hoje uma brincadeira fora das raias entre os amigos argentinos, para os quais o orgulho nacional não lhes deixa admitir derrotas. - Eles dizem que não tem problema, pois estão perdendo para outro argentino - conta, com bom humor.
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