Ministério do Esporte Desafios que não valem medalha
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Desafios que não valem medalha

Claudio Nogueira, Lúcio de Castro e Ricardo Westin Mais de dois mil atletas estão no Brasil sonhando com as medalhas dos VII Jogos Sul-Americanos. Mas já nos primeiros dias de competição alguns deles estão enfrentando adversários que não estavam inscritos nas disputas. O ala Neto, da seleção de futsal, foi derrotado antes mesmo de pisar em quadra. Ele chegou ontem ao Rio sem lenço nem documento. Entre Uberlândia e Belo Horizonte, onde pegou o avião para o Rio, seu ônibus foi interceptado por três homens, que assaltaram os 40 passageiros. - Foi um susto muito grande. Eles gritavam para que ninguém tentasse nada senão seria pior - contou Neto, que ontem à tarde passeava pela Praia de Copacabana e agradecia por estar vivo e seguro. Ali perto, o passeio do esgrimista gaúcho João Antônio Souza não foi tão tranqüilo. Ele posava para uma foto vestido para combate quando foi desafiado por um morador de rua que bebia cachaça no Leme. Bem-humorado, Souza aceitou trocar alguns golpes para não decepcionar Orlando Alves, o maltrapilho mosqueteiro, que improvisou uma barraca de praia abandonada como capa. - Nenhum dos dois ganhou - disse Souza. - Acho que a esgrima foi a vencedora. As pessoas que passavam pararam para olhar. Isso serve para popularizar o esporte. Brasil lidera com 60 medalhas Como na esgrima ao ar livre, ninguém ganhou regata na classe mistral feminino de vela. Nem vai ganhar. As provas foram canceladas por falta de competidoras. Era o único adversário com o qual a velejadora Paula Newlands não contava. Além dela, só a brasileira Valéria Matuck se inscreveu. - Estou muito decepcionada. Passei por vários problemas para chegar aqui. Tive dengue, sofri um problema nos pés depois de uma viagem de avião e fui atropelada. Tinha esperanças de que alguma argentina se inscrevesse - contou Paula, mulher do velejador Bimba. Alguns dos destaques do Brasil no segundo dia de Jogos foram Keila Costa e Thiago Carahyba, que além de ganhar ouro, quebraram os recordes sul-americanos feminino e masculino do salto em distância. Keila fez a marca de 6,37m; e Thiago, 7,92m. Foi o segundo ouro de Keila, que anteontem venceu no salto triplo. O judô ainda é a mina de ouro do Brasil. João Derly (ligeiro), Renato Dagnino (médio) e Karla Delgado (ligeiro) ficaram em primeiro lugar ontem. Os esgrimistas Roberto Lazzarini e Nilzo Maia conquistaram as medalhas de prata e bronze na espada masculina. Ellora Pattaro foi prata no sabre. O Brasil lidera o quadro de medalhas com 28 de ouro, 18 de prata e 14 de bronze. www.oglobo.com.br
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