Keila ganha e bate recorde

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Publicado em Sexta, 02 Agosto 2002 14:53

Bronze no Mundial Juvenil obtém, agora, ouro no salto triplo BELÉM e SÃO PAULO - O Brasil dominou o atletismo. No salto triplo, Keila Costa - bronze no Mundial Juvenil, no mês passado - venceu a prova nos Jogos Sul-Americanos com 13,78m, novo recorde do campeonato, superando em 18 centímetros a marca da argentina Avila em Cuenca-1998. Ainda na prova, Michele Vaughn conquistou um bronze histórico para a Guiana, a primeira medalha do país nos Jogos. No arremesso de dardo, houve dobradinha brasileira: Júlio César Miranda, de 16 anos, garantiu o ouro com 63,49m, seguido pelo compatriota Marcelo Junckes, com 61,42m. O Brasil também obteve ouro e prata nos 5.000m, com Fernando Fernandes (14min13s29, recorde sul-americano juvenil)) e Franck de Almeida (14min14s18). O primeiro pódio brasileiro veio no salto em altura. Mônica Araújo de Freitas ganhou a prova com a marca de 1,74m e venceu a prova. ''Essa foi minha melhor marca e estou muito orgulhosa por ter conquistado o primeiro ouro do atletismo para o Brasil'', disse a atleta de 18 anos, de Santa Catarina. À noite, Thatiana Ignácio correu os 100m rasos em 11s57 e garantiu a medalha de ouro. A venezuelana Wilmary Alvarez ficou com a prata ao marcar 11s76. Outra brasileira, Evelyn dos Santos, ficou com o bronze, com 11s90. Ainda em Belém, o Brasil se recuperou na disputa da luta greco-romana, na rodada da tarde. Dos cinco lutadores brasileiros em ação, quatro conseguiram vencer - Fábio Cunha, Luis Fernandes, Iuri Estevão e Leandro Borgo. O único derrotado foi Flávio Cabral (até 66kg), superado pelo argentino Adiel Mind, por 7 a 0. Em São Paulo, os Jogos foram abertos oficialmente ontem à noite, com festa no Ginásio Mauro Pinheiro (Ibirapuera), com a presença da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy; do ministro do Esporte e Turismo, Caio Luiz de Carvalho; do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Artur Nuzman; e do presidente da Organização Desportiva Sul-Americana (Odesur), Antonio Rodriguez. Desde o Pan-1963, a capital paulista não recebia competição de tal porte.
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