Ministério do Esporte Sem elite, Brasil abre hoje ensaio do Pan
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Sem elite, Brasil abre hoje ensaio do Pan

Somente cerca de 5% dos atletas que estiveram na Olimpíada de Sydney-2000 vão participar EDUARDO OHATA MARIANA LAJOLO DA REPORTAGEM LOCAL A ausência de esportes populares, como o basquete e o vôlei, contusões e o fato de diversas modalidades restringirem às suas categorias de base a participação nos Jogos Sul-Americanos excluíram a elite nacional da edição brasileira da competição, que tem início hoje em quatro capitais: São Paulo, Rio, Curitiba e Belém. O Brasil estará representado por 465 atletas. A porcentagem de atletas nacionais que participaram da Olimpíada de Sydney-2000 e que estarão nos Jogos é de cerca de 5%, distribuídos em 26 modalidades. Entre elas, há esportes que não são praticados em massa no país, como o ciclismo, o levantamento de peso, o tênis de mesa e o triatlo, entre outros. Com presença de mais 13 países, este é o primeiro evento multiesportivo internacional de relevância a ser realizado no Brasil desde 1963, quando São Paulo abrigou os Jogos Pan-Americanos. O país ganhou a chance em abril, beneficiado pelas desistências de Bogotá (COL) e Córdoba (ARG). Os esportes que estarão representados por categorias de base são sete: atletismo, natação, nado sincronizado, saltos ornamentais, tênis, tênis de mesa e boxe. Outros seis deixaram a competição desde a última edição: vôlei, basquete -ambos por causa da mudança de data-, hipismo, vôlei de praia, squash e short triatlo. O judô terá desfalques por contusões, caso dos medalhistas olímpicos Carlos Honorato e Tiago Camilo, além de Vânia Ishii e Priscila Marques. Eles também perderam a chance de integrar o time que disputará o Mundial por equipes, em agosto e setembro. A ginástica artística é uma exceção ao levar ""nomes" aos Jogos. Compete com destaques como Daniele Hypólito, vice-campeã mundial e melhor ginasta olímpica do país, e Daiane dos Santos. "Temos tradição no Sul-Americano. No último, em 98, ficamos com o primeiro lugar por equipe", afirma Eliane Martins, gerente dos projetos do COB na Confederação Brasileira de Ginástica. A CBG planeja manter o grupo em atividade por causa do Mundial da Hungria, de 20 a 24 de novembro. A seleção planeja participar de diversos amistosos e atividades até disputar tal competição. Já o conjunto brasileiro de ginástica rítmica, que disputou Sydney-2000, não disputará os Jogos, pois havia só dois times dispostos a participar: Brasil e Venezuela. Assim, o país competirá individualmente -as atletas não foram à Olimpíada. Outra modalidade que participa com os principais atletas é o futsal, que não é olímpico. O esporte foi incluído nesta edição; dirigentes crêem que este é o primeiro passo para o esporte passar a fazer parte do programa da Olimpíada. As seleções brasileiras de handebol também estarão completas. A feminina conta com oito jogadoras que estiveram nos últimos Jogos Olímpicos. Já a equipe masculina não foi a Sydney-2000. "Assumimos a seleção neste ano, estamos renovando a equipe e iniciando o planejamento para a próxima Olimpíada", afirmou o treinador da seleção feminina, Alexandre Schneider. Os Jogos são classificatórios para o Pan-2003, que dará vaga ao Mundial. A BandSports, canal a cabo que exibirá ao vivo a competição, minimiza o efeito da falta de esportistas famosos. "Trata-se de uma aposta, um investimento para o futuro", diz Eduardo Borges, diretor de novos projetos do canal. Os ingressos para as provas dos Jogos serão distribuídos gratuitamente pela organização de cada sede, segundo divulgou o COB. NA TV - Judô, a partir das 10h, e atletismo, a partir das 16h30, ao vivo, na BandSports Evento salva ano, afirma COB DA REPORTAGEM LOCAL Além do fato de o Brasil organizar os Jogos Sul-Americanos representar um "teste" para a candidatura do país ao Pan-2007, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, diz que a competição também serve para manter a dinâmica do atual quadriênio olímpico. "Sem os Jogos Sul-Americanos, os atletas sofreriam uma perda técnica dramática, pois ficariam sem uma competição importante no segundo ano do quadriênio olímpico. No primeiro ano, após a Olimpíada, há a reformulação das seleções. No segundo, os Jogos Sul-Americanos; no terceiro, o Pan, e, no quarto, a Olimpíada." Sobre ser mínima a presença de brasileiros que estiveram em Sydney-2000, Nuzman afirma que, ""se em todas as competições houvessem só atletas olímpicos, todas perderiam a importância". O dirigente disse que desde Córdoba (ARG), que originalmente receberia os Jogos, estava definido que algumas modalidades seriam disputadas só por atletas das categorias de base. ""Antigamente os Jogos Sul-Americanos não tinham importância. Por isso, decidiu-se que alguns esportes o usariam como Campeonatos Sul-Americanos, mesmo que atuassem só categorias de base." Por fim, Nuzman cita que, se o Brasil provar sua capacidade de organização, isso pode ser favorável para trazer para o Rio o Pan-2007. ""Em vez de quatro anos, tivemos três meses para organizar os Jogos." (EO E ML)
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