Ministério do Esporte Clubes do Rio aceitam ajuda do governo
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Clubes do Rio aceitam ajuda do governo

Linha de financiamento para quitar dívida é aplaudida Dois clubes cariocas, Botafogo e Fluminense, vêem com bons olhos o aceno do governo federal com pacote de medidas para ajudá-los a sair das dificuldades financeiras, especialmente com a linha de financiamento criada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco do Brasil. Nem o fato de condicionar o auxílio para quitar as dívidas trabalhistas, previdenciárias e com a Receita Federal à data-limite de 31 de dezembro para que os clubes atendam à medida provisória e se transformem em empresas e a uma renegociação do débito foi capaz de diminuir o entusiasmo dos dirigentes. O presidente do Botafogo, Mauro Ney Palmeiro, disse que já acompanhava o assunto com interesse. ''Semana passada estive em Brasília e levei algumas propostas. Estou muito satisfeito. Será o renascimento dos clubes brasileiros'', afirmou Mauro Ney, para quem o clube alvinegro não terá dificuldades de se tornar empresa. ''Existe uma comissão cuidando disso há algum tempo. Só não sabemos ainda se será sociedade anônima ou limitada'', completou o presidente do Botafogo, que acredita num repasse rápido de verba aos clubes para quitar a dívida com a União, que já totaliza R$ 350 milhões. O presidente do Fluminense, David Fischel, também gostou da idéia. ''A medida é benéfica e importante para os clubes, que buscam uma saída para solucionar seus problemas.'' Já o presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, não quis se pronunciar sobre o assunto. ''Estou por fora, não sei de nada.'' O presidente do Vasco, Eurico Miranda, deputado que integra a chamada bancada da bola, que trava a aprovação da medida provisória, passou o dia ontem fora do Rio de Janeiro e de Brasília, incomunicável. É sabido, no entanto, que o clube já decidiu, em reunião do Conselho Deliberativo, que não aceita virar empresa. O presidente interino do Flamengo, Gilberto Cardoso Filho, que passou o dia trancado em reuniões na tentativa frustrada de contratar Romário, não falou sobre o assunto. BNDES e BID no pacote Banco do Brasil e Banco Mundial também auxiliarão André Noblat Da Sucursal de Brasília BRASÍLIA - Renegociação das dívidas e financiamento de projetos ligados ao desenvolvimento do futebol brasileiro. Essas são as duas armas estudadas pelo Ministério do Esporte e Turismo para atrair o apoio dos clubes e aprovar um pacote de leis que pretendem moralizar o futebol. Um grupo de trabalho para analisar a abertura de possíveis linhas de crédito foi formado, mas não há definição de quais entidades financeiras serão parceiras. ''Ainda estamos estudando. Já entramos em contato o BNDES, o Banco do Brasil, o Banco Mundial e o BID. A única coisa certa é que o clube que receber os benefícios deverá estar enquadrado nas novas regras do futebol'', afirmou o secretário executivo do Ministério dos Esportes, José Luís Portella. Todos os projetos financiados pelos bancos deverão estar voltados para a melhoria de segurança e conforto dos torcedores nos estádios, formação de jogadores e apoio ao esporte olímpico. Neste último caso, o clube receberá mensalmente ajuda do governo. ''As verbas serão liberadas aos poucos'', explicou Portella. Mas, antes de receber financiamento, o clube tem de renegociar as dívidas. São mais de R$ 350 milhões de INSS, Receita Federal e FGTS. Isso ajudará no saneamento e permitirá crédito para outras iniciativas. A transformação dos clubes em empresas e a adesão ao Código de Defesa do Torcedor, ao Campeonato Brasileiro em nove meses, em pontos corridos e dois turnos, é essencial, mas deve gerar polêmica.
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