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Aldo Rebelo comemora eleição do presidente do CPB, Andrew Parsons, para a vice-presidência do Comitê Paralímpico Internacional
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- Publicado em Segunda, 25 Novembro 2013 10:50
Em assembleia realizada neste domingo (24.11), em Atenas, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), reelegeu o britânico Philip Craven como presidente da instituição. Para o cargo de vice-presidente, foi eleito Andrew Parsons, atual presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
Entre 2005 e 2009, Parsons presidiu o Comitê Paralímpico das Américas, antes de assumir o cargo no CPB. Também desde 2009, o brasileiro é membro do Conselho do IPC. Andrew Parsons recebeu 96 votos, ficando à frente da norte-americana Ann Cody (52 votos). Ele substituirá o australiano Greg Hartung, que não se candidatou à reeleição.
“Gostaria de agradecer o Conselho pela confiança. Agora pretendo corresponder às expectativas que expressei em minha candidatura”, afirmou Andrew Parsons. “Este é um grande momento para o esporte paraolímpico. Temos que aproveitá-lo e trabalhar duro para desenvolver o movimento paraolímpico em benefício de todos os nossos membros”, completou.
Segundo o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, a vitória de Parsons demonstra que o país exerce um papel cada vez mais importante no esporte mundial. "A eleição fortalece o Comitê Paralímpico Internacional com a experiência vitoriosa desenvolvida por Andrew Parsons no CPB. O Brasil amplia sua presença no cenário esportivo internacional", elogiou o ministro.
Aos 63 anos, Philip Craven comemorou a reeleição. Com 127 votos, ele superou em muito o companheiro britânico Alan Dickson, que recebeu apenas 20 votos. “Estou honrado e muito contente em ser reeleito como presidente. Hoje, o movimento paraolímpico reafirmou sua confiança em mim e eu espero corresponder trabalhando em cima do grande progresso que alcançamos nos últimos anos”, disse.
Premiação
Em cerimônia realizada no sábado (23.11), tambem em Atenas, a Seleção Brasileira de futebol de 5 recebeu o prêmio Paralympic Sport Awards na categoria melhor time. Medalhista de ouro nos últimos três Jogos Paraolímpicos (Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012), a equipe concorreu ao lado da Seleção Australiana de rúgbi em cadeiras de rodas e do time canadense de basquete em cadeira de rodas.
Atual treinador da Seleção Brasileira de futebol de 5 e goleiro titular nos três ouros conquistados pelo Brasil em Jogos Paraolímpicos, Fábio Vasconcelos vê a premiação como um reflexo dos grandes resultados conquistados pelo time nos últimos anos. “É um reconhecimento por tudo o que a seleção vem fazendo desde 2004, quando ganhamos nossa primeira medalha em Paraolimpíadas. Não acredito que qualquer outra seleção, considerando todos os esportes, tenha feito o que nós fizemos. Ganhamos todos os títulos disputados desde 2006. É muito bom ver o reconhecimento pelas nossas conquistas”, declarou.
O evento de premiação do Paralympic Sport Awards é sempre realizado um ano após os Jogos Paraolímpicos de Verão ou de Inverno. Além da Seleção de fut-5, o Brasil concorreu ao prêmio com Terezinha Guilhermina (categoria melhor atleta feminina, vencida pela tenista holandesa Esther Vergeer), Daniel Dias (categoria melhor atleta masculino, vencida pelo atleta britânico David Weir) e Edilson Rocha, o Tubiba (na categoria melhor oficial, vencida pela alemã Sylvia Sekowska).
As duas categorias sem brasileiros em disputa tiveram as vitórias do ciclista italiano Alex Zanardi (melhor estreante masculino) e da velocista holandesa Marlou Van Rhijn (melhor estreante feminina).
Em 2005, o país venceu no Paralympic Sport Awards com Clodoaldo Silva, na categoria melhor atleta masculino. O nadador recebeu, à época, o reconhecimento pelas seis medalhas de ouro e uma de prata conquistadas nas Paraolimpíadas de Atenas-2004.
Fontes: Comitê Paralímpico Internacional (IPC) e Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
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