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Embaixadores da Copa do Mundo relembram histórias e mostram otimismo com a Seleção Brasileira
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- Publicado em Quinta, 05 Dezembro 2013 19:06
Reunidos na véspera do Sorteio Final para a Copa do Mundo de 2014, Zagallo, Amarildo, Carlos Alberto Torres, Bebeto, Ronaldo e Marta – os embaixadores do Mundial – mostraram otimismo com a preparação do Brasil e relembraram histórias de edições anteriores do torneio nesta quinta-feira (05.12), durante conversa com a imprensa nacional e internacional na Costa do Sauipe (BA).
Campeão do mundo em 1994 e 2002 e hoje membro do Comitê Organizador Local (COL), Ronaldo tem divulgado a Copa de 2014 pela Europa, onde viu de perto o entusiasmo dos fãs de futebol em relação ao próximo Mundial. “Eu fui à Itália, Espanha, França, Inglaterra, em janeiro a gente vai à Alemanha. Acho que na Alemanha não serei tratado com tanto carinho assim, mas a gente vai promover a Copa. E o que eu tenho visto lá é que estão malucos para vir à Copa, conhecer nossas cidades e ver essa paixão que o brasileiro tem por futebol. Lá fora, o entusiasmo é muito grande, mesmo com as noticias dos problemas que tivemos aqui, manifestações, o s problemas que temos no nosso país”, afirmou o Fenômeno.
Para Bebeto, que também é membro do COL, a Copa é uma oportunidade única de mostrar a capacidade do Brasil não apenas dentro de campo. “Eu, como jogador de futebol, não tinha noção do que é realizar uma Copa. É o nome do nosso país que está em jogo, então temos que estar todos juntos, unidos, para realizar um dos melhores Mundiais de todos os tempos. O Brasil tem que mostrar ao mundo que é capaz de realizar grandes eventos. Acho que o legado deixado para o nosso povo será um legado importantíssimo, não só o material, mas o imaterial também. Estou muito orgulhoso de ser brasileiro e poder sediar uma Copa”, afirmou.
A opinião é compartilhada por Zagallo. “A Copa das Confederações mostrou o que o povo brasileiro vai fazer nessa Copa de 2014. Nós batemos o recorde de público na Copa das Confederações e não tenho dúvida nenhuma de que em 2014 faremos a maior Copa do Mundo aqui. Já mostramos nossa capacidade. O Brasil é grande, está bem defendido pelo público de Leste a Oeste, Norte e a Sul. Tenho certeza que o Brasil vai dar conta do recado”, analisou.
“O maior legado vai ser o que a gente viu na Copa das Confederações. Aquela cena do s jogadores cantando o hino e o estádio todo cantando junto é o que a gente gosta de ver. Essa união entre o Brasil e a seleção brasileira. Acho que nessa hora todos esquecem seus problemas e torcem para a Seleção. E os jogadores tem que retribuir isso dentro de campo”, disse Ronaldo.
O Fenômeno acredita que nem mesmo as diferenças climáticas, as altas temperaturas ou as distâncias a serem percorridas poderão prejudicar o Mundial no Brasil. “Isso já aconteceu em outras edições de Copa. Isso não muda o destino de nenhuma Copa. Jogar no calor todos nós já jogamos. A gente treina para enfrentar todo tipo de clima. E o jogador, quando vai para a Copa, está preparado para tudo isso. Quanto à distancia, outras edições também tiveram viagem longas, e essa Copa vai privilegiar o povo brasileiro, de Norte a Sul”, acrescentou o ex-joador
A Copa no Brasil pode servir até mesmo para aumentar o interesse e acelerar o desenvolvimento do futebol feminino no país, de acordo com o que pensa a jogadora Marta. “Eu acho que sem dúvida vai ajudar bastante, porque o futebol feminino vem crescendo, não com correria, mas aos pouquinhos, e todos sabemos que o brasileiro é apaixonado por futebol, independentemente do sexo”, disse.
Seleção Brasileira
Para Carlos Alberto Torres, o Brasil só não pode se deixar levar pelo clima de “já ganhou” e achar que já conquistou o hexacampeonato. “Eu também faço parte do time dos otimistas, principalmente com a Copa sendo no Brasil. Mas eu também sou realista. Não é porque a Copa será disputada no Brasil que vamos antecipadamente chamar nosso time de campeão. Copa do Mundo é Copa do Mundo. O fato de a Copa ser no Brasil, a torcida ao lado, todo mundo querendo apagar o fracasso de 1950 pode ajudar, mas pode também atrapalhar”, lembrou.
Após chefiar a delegação brasileira nos amistosos diante de Honduras e Chile, em outubro, nos Estados Unidos e Canadá, Carlos Alberto viu de perto o trabalho que vem sendo feito por Luiz Felipe Scolari e a comissão técnica. “Fiquei muito satisfeito com o comportamento dos jogadores. E ali meu otimismo cresceu em relação à seleção. Mas vendo de perto o time jogar, o time ainda não está 100%. Temos que botar o pé no chão e saber que ainda falta muita coisa”, opinou.
Zagallo, que esteve na Copa de 1950 como militar, lembrou da tristeza na final do primeiro Mundial a ser realizado no Brasil, quando a seleção perdeu para o Uruguai, mas se disse confiante para um final diferente no ano que vem. “Em 1950 eu estava com 19 anos, jogava naquela época no juvenil do Flamengo, estava fazendo o serviço militar, de verde oliva, capacete, cassetete, e torcendo pelo Brasil, evidentemente. Foi uma festa linda quando começou, com 200 mil pessoas com o lencinho branco, que acabou se transformando num lençol para enxugar as lágrimas de todos os brasileiros. O Brasil é o único campeão mundial que conseguiu cinco títulos sem ter ganho uma Copa em casa. Perdemos a primeira em 1950, mas vamos ter essa oportunidade em 2014. Acho que é o grande momento”.
Confira depoimento de Marta para o Blog do Planalto
Confira no Portal da Copa a cobertura completa dos preparativos para o sorteio final do Mundial de 2014
Mateus Baeta - Portal da Copa, da Costa do Sauípe
Foto: Danilo Borges
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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