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Confira artigo do ministro Aldo Rebelo publicado no Diário de S. Paulo
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- Publicado em Quarta, 20 Novembro 2013 18:06
Safra de medalhas
Como principal incentivador das competições olímpicas, o Governo Federal traçou a meta de colocar o Brasil entre os dez países mais bem classificados nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016 – e vitórias recentes sinalizam que o objetivo pode ser atingido. Neste auspicioso ano de 2013 nossos atletas estão conquistando numerosas medalhas em campeonatos mundiais, inclusive em provas com valor de etapa olímpica.
Do judô à canoagem, da ginástica à vela, da natação ao tae know do, do pentatlo ao boxe, a boa safra de troféus reunidos pelos brasileiros atestam o êxito da política de promoção do esporte de alto rendimento. A maior parte das vitórias deve-se a atletas já formados, mas a segunda boa notícia é que se formam gerações promissoras, forjadas por programas que começam na base, como o Segundo Tempo, disseminado nas escolas, e o Esporte e Lazer da Cidade, voltado para todos. Veteranos e jovens de futuro e talento, mas sem recursos próprios ou de patrocínios, recebem bolsas de até R$ 15.000 para suportarem os custos cada vez mais elevados da preparação.
Subir ao pódio dos dez primeiros em 2016 é uma meta audaciosa para um País que obteve sua melhor classificação exatamente na sua primeira participação, nos Jogos da Antuérpia, em 1920, quando comemoramos o 15.º lugar entre 29 delegações. Mais recentemente, ficamos na 16.ª posição em 2004, na 23.ª em 2008 e na 22.ª em 2012 – mas então o número de competidores aproximou-se de 200. Há espaço para crescer. Os resultados indicam que o pódio dos Jogos Olímpicos reflete a geopolítica do mundo – com um leve declínio dos países mais desenvolvidos e uma sutil ascensão dos que estão em desenvolvimento.
O sopro desenvolvimentista que varre o País certamente vai melhorar nosso desempenho nos Jogos de 2016 e nos seguintes, tantos são os investimentos que governos, empresas e atletas fazem na preparação de futuros campeões.
Aldo Rebelo
Ministro do Esporte
Artigo publicado na edição de sábado (16.11) do Diário de S. Paulo