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Arena da Baixada amplia em quase 40% o número de operários. Autoridades confiam no cronograma
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- Publicado em Quarta, 05 Fevereiro 2014 18:24
As obras na Arena da Baixada tiveram um acréscimo de quase 40% no número de operários no canteiro desde a última visita da FIFA, em 21 de janeiro. A afirmação é do presidente do Clube Atlético Paranaense, Mário Celso Petraglia. Segundo o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, há resultados visíveis nos últimos dias de intervenções no palco de quatro partidas da primeira fase do Mundial.
“Naquilo que dá para se notar a olho nu, já é importante a evolução da cobertura. Toda a grama já foi plantada. Agora o que falta são obras de acabamento. Não há obra estruturante por fazer. O que ainda precisa ser feito dá para ser concluído a partir da intensificação de mão de obra”, afirmou o ministro, nesta quarta-feira (05.02), em Curitiba.
A aceleração do trabalho foi consequência da última inspeção da FIFA, do Comitê Organizador Local e do governo federal ao estádio, em 21 de janeiro. Na ocasião, o ritmo dos trabalhos foi definido como “preocupante”. A partir de então, foi criado comitê, com integrantes da prefeitura, do governo do estado, do clube e de especialistas para garantir a retomada do cronograma. A FIFA estabeleceu o dia 18 de fevereiro, data do início do seminário com a presença dos 32 técnicos que estarão na Copa, como prazo para que um avanço significativo seja apresentado.
O governador do Paraná, Beto Richa, afirmou que os “percalços” com a arena estão equacionados. “Recuperamos parte do cronograma que estava atrasado. Todo o material necessário para a conclusão já está armazenado. São Pedro tem ajudado. Estamos contando com apoio do pessoal do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil). Eles garantem que é possível cumprir o cronograma”, afirmou.
Segundo o presidente do Atlético-PR, o ritmo de trabalho é condizente com o que foi demandado pela FIFA. “Hoje praticamente mais 40% de pessoas estão trabalhando nas obras. Esse cronograma é seguro para atender os prazos que a FIFA designará a partir de 18 de fevereiro, quando os técnicos da entidade farão a avaliação de nosso avanço. Eles comprovarão nossa capacidade", disse Petraglia.
Recursos
De acordo com o governador Beto Richa e com o presidente do Atlético-PR, o orçamento final da obra depende de alguns ajustes na reta final. “Está em análise um novo empréstimo. O clube não se utilizou de todos os recursos oferecidos pelo BNDES. Por isso, teria uma margem para financiamento repassado via agência de fomento do estado”, afirmou Beto Richa, com referência ao fato de que o aumento do número de trabalhadores poderia exigir investimento extra. De acordo com o V Balanço da Copa do Mundo, publicado em dezembro de 2013 com dados referentes a setembro, a Arena da Baixada está com a construção estimada em R$ 326 milhões.
Richa informou que uma reunião entre entre representantes da Secretaria de Planejamento, da Fomento Paraná e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, está agendada para esta semana. “Tudo será feito mediante a necessária garantia do clube. O valor final está sendo tratado, mas não abrimos mão da transparência, da austeridade. Já temos a garantia do CT do Atlético e dos recursos pela transmissão da emissora encarregada pela Copa”, afirmou Beto Richa. “O estádio é particular. Por isso as garantias dadas servem para termos tranquilidade de que os recursos serão devolvidos”.
“Os valores finais ainda não estão devidamente auditados em função da modelagem financeira diferente. É um estádio privado com participação indireta do governo do estado e da prefeitura. A solução será dada. Não é momento de conflito, mas de união. Precisamos, como cidadãos e autoridades, assumir o compromisso de que cumpriremos as metas”, disse Petraglia.
ProCopa
No início da preparação para a Copa, o BNDES abriu uma linha de crédito de R$ 400 milhões para financiar a reforma e a construção das arenas da Copa. “Em alguns locais, como Brasília, optou-se por não pedir o empréstimo. Outros pediram o valor integral. O Inter, no Beira-Rio, pediu um pouco mais do que a metade. O Atlético pediu menos da metade. Qualquer medida adicional com empréstimo envolve negociação direta entre estado, BNDES e fiadores”, explicou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.
Gustavo Cunha - Portal da Copa, de Curitiba
Ascom – Ministério do Esporte
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