Bolsista conquista ouro e bronze no kung fu na terceira edição dos Jogos de Lusofonia

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Publicado em Quinta, 06 Fevereiro 2014 14:10

 Foto: Divulgação

Na estreia do kung fu wushu nos Jogos de Lusofonia, o Brasil trouxe quatro medalhas para o esporte, sendo duas de ouro. O país foi representado por dois atletas de taolu moderno, na competição disputada no último mês de janeiro na cidade de Goa, na Índia. O lutador, que recebe o benefício do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte, Brandon Porfírio da Silva conquistou as medalhas de ouro e bronze. No feminino, a brasileira Margareth Midori Sak subiu ao pódio para ganhar as medalhas de ouro e prata.  

Margareth, de Jundiaí, interior de São Paulo, conquistou a medalha de ouro na categoria de taolu moderno Nandao, com 9.39, vencendo a favorita atleta de Macao. Margareth também foi medalhista de prata, na categoria de Nanquan, com 9,29.

“Dentre os países participantes, Macao é o mais forte concorrente e o favorito na competição. Sabia que enfrentá-los não seria nada fácil. Acabei perdendo em Nanquan, mas eu não podia desanimar, tinha que entrar com mais espírito na próxima competição. Isso me rendeu uma melhor performance e consequentemente a medalha de ouro”, comenta a atleta.

Outro brasileiro nas competições de wushu foi Brandon Porfírio da Silva, de Leme (SP), que conquistou medalha de ouro na prova de Gunshu, com 9.51 de nota. Brandon também faturou o bronze, tirando 9,27, na prova de Daoshu. “Um dos maiores eventos que já participei e pude trazer pra casa a sensação de ganhar uma das primeiras medalhas do Wushu Brasileiro nos jogos da Lusofonia, é indescritível. Escutar pela primeira vez o Hino Nacional Brasileiro foi mais espetacular ainda. Só tenho a agradecer a todos os envolvidos”, comenta o atleta

“A participação da CBKW foi reduzida em números de atletas, porém, com grande resultado”, comentou o técnico da equipe brasileira na competição, professor Sr. Paulo Sakanaka.

Para o presidente da CBKW, Marcus Vinicius Alves, a participação da seleção brasileira de wushu nos Jogos só foi possível graças ao Comitê Olímpico Brasileiro. “Gostaríamos de agradecer ao Comitê por autorizar a nossa participação, sem ela esse brilhante resultado dos dois atletas da seleção não teria sido possível”.

Fonte: CBKW
Ascom - Ministério do Esporte
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