Ministério do Esporte Do interior de Goiás, Laís Nunes batalha para seguir na seleção de luta olímpica até os Jogos do Rio 2016
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Do interior de Goiás, Laís Nunes batalha para seguir na seleção de luta olímpica até os Jogos do Rio 2016

AAs atletas Gilda Oliveira, Laís Nunes (sentada) e Camila Fama (Foto: Divulgação/CBLA)As atletas Gilda Oliveira, Laís Nunes (sentada) e Camila Fama (Foto: Divulgação/CBLA)lém de ser a caçula da equipe brasileira de luta olímpica que está em Santiago para os Jogos Sul-Americanos, que serão disputados entre os dias 07 e 23 de março, a atleta goiana da categoria até 63 kg tem por meta, neste ano, permanecer na seleção, onde tem como grande adversária a carioca Dailane Gomes. No primeiro ranking mundial divulgado em 2014 pela Federação Internacional de Lutas Associadas (FILA), as duas aparecem entre as 20 melhores do mundo – Dailane, em 16º, e Laís, em 17º. Quem está no Chile para representar o Brasil na categoria é Laís, de 21 anos.

A garota sorridente nascida em Barro alto, interior de Goiás, diz que conheceu a luta olímpica por meio do professor César Wallisten. “Eu tinha 13 anos e me falaram de um projeto de judô. Fiquei interessada porque era um esporte de combate. Mas, na verdade, não era judô, que é um esporte mais caro, porque a gente precisa de quimono. Era luta olímpica. Mesmo assim, me interessei”, conta Laís. “Peguei rápido. Eu nunca havia saído de Barro Alto e já fui escolhida para ir a uma competição no Rio de Janeiro, cidade grande.”

Laís foi campeã cadete e achou que na luta olímpica tinha uma oportunidade única. “As pessoas à minha volta reagiram de maneira diferente. Umas diziam que não ia dar em nada. Eu me sentia meio menosprezada, porque era do interior, por não conhecer nada. Minha família, mesmo com meus pais separados (Laís tem ainda a irmã Letícia), me apoiou. Minha mãe, Maria, meu pai, Geraldo. Ele sentou comigo, me falou como era o mundo e me disse: ‘Se é o que você quer fazer, vai dar certo’. Foi assim.”

Com 15 anos, Laís foi chamada para treinar e estudar em Brasília, onde havia um projeto do Sesi, como lembra a atleta. Um professor gostou de mim, queria que eu ficasse e pediu autorização dos meus pais. Fomos eu e mais dois. Ficamos um ano, treinando com o professor Flávio Cabral, morando no alojamento do Senai. Mas o projeto acabou e eu fiquei perdida. Não sabia se voltava para casa ou o que iria fazer.”

Laís foi chamada pelo Sesi para treinar em Osasco, na Grande São Paulo, pelo técnico cubano Alejo Morales. É onde está até hoje, desde os 17 anos. Wallisten, Flávio e Alejo, são os treinadores que acreditaram nela, como observa. “Eu também acreditei em algumas coisas. Tenho um sentimento dentro de mim. Meu pai era cortador de cana e nas férias eu ia com ele, capinava, rastelava, vendia semente, trabalhava. Deve ser por isso, esse sentimento pela luta.”

Com Alejo, o técnico cubano, Laís diz que percebeu um método diferente de ensino. “Cuba tem vários campeões olímpicos e mundiais e eu acreditei nele. No começo, não entendia muito o que ele falava”, conta a atleta, rindo. “Minha rotina no clube são treinos duas vezes por dia, técnico pela manhã e físico à tarde.”

Com relação ao futuro, Laís Nunes – que faz parte do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte, assim como suas companheiras de seleção – diz que não tem metas em longo prazo, mas sim por etapas. Agora, é a vez dos Jogos Sul-Americanos, onde quer chegar ao pódio. Depois, tem o Campeonato Brasileiro e a seletiva para Mundial. “Sei que quero continuar com vaga na seleção. Se for falar em futuro, mesmo, penso nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, em representar bem meu país, em lutar com muita garra.”

Enquanto isso, a atleta termina o último ano da faculdade de administração. “Gosto de ler, sair com amigos, ir ao cinema. E viajar! Gosto muito.”

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
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