Ministério do Esporte Em Santiago, mas de olho no Rio 2016
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Em Santiago, mas de olho no Rio 2016

Foto: Luiz Magalhães/Portal Rio 2016Foto: Luiz Magalhães/Portal Rio 2016

No contexto das grandes competições poliesportivas disputadas nos moldes dos Jogos Olímpicos, os Jogos Sul-Americanos, realizados pela primeira vez em 1978, em La Paz, na Bolívia, e que em 2014 chegam à décima edição, em Santiago, no Chile, representam o primeiro passo na trinca de eventos marcantes que inclui os Jogos Pan-Americanos e, finalmente, os Jogos Olímpicos.
 
Nesse sentido, por ser a menor das três competições (a disputa em Santiago reúne delegações de 14 países, sendo que na última edição dos Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara, no México, em 2011, foram 42), o torneio restrito à América do Sul nunca obteve tanto destaque entre os brasileiros como os outros dois.

Entretanto, com a proximidade dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, a atenção dispensada aos Jogos Sul-Americanos em 2014 mudou por parte do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que implantou, em Santiago, algumas inovações que nunca haviam sido utilizadas no evento sul-americano.
 
A principal delas diz respeito aos trabalhos desenvolvidos na área médica e na área de ciência do esporte. "Cada vez mais, a nossa área médica volta seu foco na recuperação do atleta entre os treinos e as provas para colocá-lo nas condições máximas de atuação de desempenho", explica Jorge Bichara, gerente geral de performance esportiva do COB.
 
Esse trabalho envolve, além de médicos, profissionais de nutrição, fisioterapia, bioquimica e de análise de imagens, que, juntos, proporcionam o máximo de informações aos atletas e técnicos, de modo que todo o planejamento possa ser feito voltado para o ápice do rendimento do esportista.
 
Neste sábado (08.03), por exemplo, a pentatleta Yane Marques, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 e vice-campeã mundial em 2013, compete nos Jogos Sul-Americanos de Santiago, com a final da prova por volta das 17h e a premiação em seguida.

O pentatlo moderno inclui provas de natação, esgrima, hipismo, tiro esportivo e corrida, com desgaste excessivo do atleta. Durante cada intervalo das disputas, Yane será assistida por um bioquímico, que irá monitorá-la e fazer os ajustes necessários na hidratação ou reposição alimentar para que o desempenho da pernambucana não sofra queda no desafio seguinte. Trabalhos semelhantes serão feitos no boxe, atletismo, lutas, ciclismo BMX e outros esportes em Santiago.
 
Há também uma preocupação grande com a área de análise de imagens, que igualmente será utilizada pela primeira vez pelo Brasil em Jogos Sul-Americanos. Para esse trabalho, os profissionais do COB filmam os atletas em treinos e provas e as imagens são, depois, repassadas para um programa de computador que as analisa minuciosamente para identificar quais movimentos estão sendo feitos correta ou incorretamente. Depois, tudo é apresentado aos técnicos e atletas para que os ajustes possam ser feitos visando a um melhor desempenho nas provas ou treinos seguintes.
 
"Na realidade, o que a gente se propõe é fornecer informações que permitam ao treinador tomar as melhores decisões. E isso tudo está voltado a uma necessidade de estarmos alinhados com o que é feito hoje nas principais delegações do mundo. A proximidade dos Jogos do Rio 2016 nos permitiu um maior investimento, a contratação de mais profissionais e esse tipo de serviço, que pela primeira vez estamos levando aos Jogos Sul-Americanos, a gente espera que seja perene", diz Bichara.
 
De fato, com menos de dois anos e meio para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, os Jogos Sul-Americanos de Santiago, para os brasileiros, se tornaram estratégicos. Tudo foi pensado pelo COB para que as condições dos atletas no Chile fossem perfeitas. Há 30 dias, dois caminhões lotados de equipamentos de fisioterapia (massagens, manipulação, máquinas de eletroestimulação e crioterapia), além de barcos e materiais esportivos de toda a sorte partiram no Brasil para o Chile de modo que tudo estivesse pronto quando os atletas chegassem.
 
Para a ex-jogadora de vôlei de praia Adriana Behar, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000 e Atenas-2004, e hoje gerente geral de planejamento esportivo do COB (em Santiago ela é a sub-chefe da missão brasileira), tudo nos Jogos Sul-Americanos foi pensado para dar as melhores condições possíveis aos atletas. "O nível do serviço tem sido muito alto. Nossa estrutura de acompanhamento de resultados, de apoio aos atletas, de logística, tudo está sendo feito com o mesmo padrão que adotaríamos nos Jogos Olímpicos", explica.
 
"Essa é a primeira vez que juntamos a delegação brasileira neste ciclo para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 e essa experiência será muito importante para que possamos fazer várias análises e avaliações, não só por parte dos atletas, mas também do staff do COB", destaca Adriana Behar. "É importante estarmos, a partir de agora, cada vez mais preparados não só para os Jogos Sul-Americanos, mas para os Jogos Mundiais da Juventude (que este ano serão realizados na China), para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, até chegarmos, finalmente, aos Jogos do Rio 2016", encerra.

Luiz Roberto Magalhães - Portal Brasil 2016, de Santiago, no Chile
Ascom - Ministério do Esporte
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