Atleta do Bolsa Pódio conquista bicampeonato mundial indoor de salto em distância em Sopot, na Polônia

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Publicado em Segunda, 10 Março 2014 13:10

Foto: Agência Luz/BM&FBOVESPACom a sensação de dever cumprido, o atleta Mauro Vinícius Lourenço da Silva, o Duda, beneficiado com a Bolsa Pódio, do Ministério do Esporte, conquistou pela segunda vez o título mundial indoor de salto em distância, no último sábado (08.02) em Sopot, na Polônia. O brasileiro ficou com o ouro ao alcançar a marca de 8,28 m, em seu último salto.

O atleta que há dois anos havia conquistado, em Istambul, o título mundial pela primeira vez, afirma que nos últimos anos, o apoio ao atletismo tem melhorado muito. “Não reclamo de investimentos. Sempre treinei em Presidente Prudente ou em São José do Rio Preto, e ultimamente treino em São Paulo, no Centro Olímpico de Desenvolvimento e Pesquisa e no CT do meu patrocinador, o BMF”, afirmou. 

“É um desafio muito grande representar bem a nação. Nosso país é muito grande, embora o atletismo não tenha o investimento do futebol, por exemplo. Mas nós não defendemos apenas o atletismo, mas a nação. Represento todo o país. Ser bicampeão significa que representei bem a nação por duas vezes. Sonho em repetir o feito por mais vezes”, disse.

A medalha de prata ficou com o chinês Li Jinzhe, que liderou toda a prova e ficou com 8,23 m, enquanto o sueco Michel Tornéus ficou com o bronze, com 8,21m. Duda fez 8,06 m e encerrou a rodada na segunda colocação. Com apenas uma chance restante, Duda alcançou a vitória.

A medalha conquistada por Duda garante novo fôlego aos dirigentes responsáveis pelo atletismo brasileiro, já que nos últimos dois grandes eventos, o Mundial de Moscou 2013 e os Jogos Olímpicos de Londres 2012, a delegação voltou para casa sem nenhuma vitória.

O bicampeão pensa na possibilidade de mudar do Brasil para treinar. “Seria um novo horizonte. Os responsáveis pela ida do 4x100 feminino para treinar nos Estados Unidos me propuseram que lhes procurassem, mas vejo a necessidade de se ampliar este horizonte, não sei se mudando de país, ou trazendo técnicos de fora. Tudo dependerá do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), da Confederação Brasileira de Atletismo (CBat) ou do meu patrocinador, o BMF – Bovespa”, concluiu.

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Cleide Passos, com informações da CBAt
Ascom - Ministério do Esporte
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