Ministério e Unicef debatem ações de combate à violência infantil durante a Copa e Olimpíadas
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Publicado em Sexta, 14 Março 2014 17:05
Começa a ser traduzido em ações concretas para o país o termo de cooperação assinado entre o Ministério do Esporte e o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) no dia 12 de dezembro. A visita do coordenador do Programa para o Desenvolvimento do Esporte, Rodrigo Fonseca, à diretora da Secretaria Nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Andrea Ewerton, e equipe, além de estreitar laços apresentou ações para efetivação de parcerias em diversas iniciativas, entre elas, a exposição do Proteja Brasil, um aplicativo para aparelhos celulares, smartphones e tablets, implementado pelo Unicef, que denuncia maus tratos contra crianças e adolescentes.
Aplicativo Proteja Brasil
Durante o encontro, também foram apresentados modelos de programas e cursos de capacitação oferecidos pelo Ministério do Esporte. O aplicativo, desenvolvido em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), já foi testado no carnaval deste ano. O equipamento fará parte da plataforma do voluntariado da Copa do Mundo e é também uma das grandes medidas de convergência das Nações Unidas para os megaeventos esportivos, ou seja, Copa do Mundo e Olimpíadas 2016. Antes da implementação, o dispositivo de combate à violência infantil foi havia sido usado na Copa das Confederações.
O equipamento também é desenvolvido pelo Unicef em parceria com a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos. “A partir da localização, o Proteja Brasil indica um telefone para que a pessoa possa fazer sua denúncia e endereços de delegacias de polícia, conselho tutelar e outras organizações que ajudam a combater a violência nas cidades brasileiras”, explicou Rodrigo Fonseca, ao informar que o aplicativo tem três versões – inglês, francês e espanhol. Esse tipo de crime acontece dentro e fora de casa e é classificado como: violência física, violência psicológica, negligência, abandono, trabalho infantil, abuso e exploração sexual.
Para a diretora Andrea Ewerton, a formação profissional aplicada na capacitação dos programas Segundo Tempo e Esporte e Lazer da Cidade (Pelc) traduzem o protocolo de intenções. Segundo a gestora, é também uma importante ferramenta estratégica de preservação de direitos humanos. “Poderemos utilizar eventos esportivos para a divulgação desse aplicativo”, disse.
Conheça o aplicativo:
Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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