Ministério do Esporte Na mídia: Copa é bom negócio
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Na mídia: Copa é bom negócio

Segue abaixo o artigo do Marcos Nicolas, diretor executivo de mercados estratégicos da EY, publicado nesta segunda-feira (05.05) no jornal O Globo.

Copa é bom negócio

Alguns problemas persistem na reta final da organização da Copa do Mundo e muitas coisas não saíram como deveriam. Assim como ocorre em projetos de alta complexidade, envolvendo múltiplos atores e longa duração, um grande evento está sujeito a inúmeros obstáculos.

Entretanto, é preciso destacar que o papel de catalisador de grandes investimentos, que vão além de 2014, está sendo cumprido graças à formação de parcerias entre o setor público e o setor privado. Este é um passo de amadurecimento e necessário para que sejam obtidos, de forma direta e indireta, os impactos esperados na economia das cidades-sede e em todo país.

Desde 2007, sabíamos dos desafios e oportunidades que estão envolvidos na realização de um a Copa. Porém, por meio desse megaevento, mostramos nossa capacidade de acelerar grandes transformações que trarão impactos para as próximas décadas. Impacto esses que trazem um adicional de R$ 142 bilhões em nossa economia, como resultado de investimentos realizados entre 2010 e 2014 para a realização da Copa do Mundo no Brasil.

Com o Pan 2007 começamos a desenhar a década dos grandes eventos, realizando na sequência dos Jogos Mundiais Militares (2011), a Rio +20 (2012), JMJ (2013) e a Copa das Confederações (2013). Após a Copa de 2014, ainda teremos as Olimpíadas do Rio em 2016 e a Universíade de Brasília – Jogos Mundiais Universitários – em 2019. Estima-se que haverá uma movimentação acima de R$ 250 bilhões, tendo como base a realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos.

Os impactos positivos na economia são inegáveis. Segundo o estudo “Brasil Sustentável –Impacto Socioeconômico da Copa do Mundo 2014”, realizada pela EY, estima-se que no período de 2010-2014 sejam gerados 3,63 milhões de novos empregos, proporcionando cerca de R$ 63 bilhões de renda adicional à população. Além disso, a Copa pode impactar em R$ 64,5 bilhões o PIB nesse período, o que representa um crescimento de 2,17% em relação a 2010.

Não mudamos a história de um país em um mês de torneio. Estamos diante de um cenário completamente diferente de 2008 e devemos criar uma Agenda Positiva que mostre os ganhos percebidos e os que estão por vir, já que megaeventos podem ser indutor do desenvolvimento urbano em até dez anos.

Criaremos uma marca histórica do Brasil que nos lançará a outro patamar como nação. As gerações futuras perceberão os impactos duradouros de um legado que se concretizará nas próximas décadas com a continuidade das ações de transformação do país que devem ter maior participação, comprometimento, senso de pertencimento e integração entre todos os níveis da sociedade e os entes governamentais e privados de forma sustentável e profissional, com um olhar além de 2014. O que fizemos foi mais do que arenas modernas: estamos dando passos firmes na direção do Brasil de 2050.” 

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