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ES tem “celeiro” de ginástica rítmica e Mayra como representante nos Jogos da Juventude
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- Publicado em Quarta, 28 Maio 2014 15:48
Mayra Siñeriz vai representar o Brasil na ginástica rítmica dos Jogos Olímpicos da Juventude, de 16 a 28 de agosto em Nanquim, na China. A garota de 15 anos é “cria” da técnica Monika Mello de Queiroz, do Centro Olímpico do Espírito Santo (COES), em Vitória, com quem treina desde 2012. Ela competiu agora em maio por uma das três vagas das Américas no Pan Juvenil em Daytona Beach, nos Estados Unidos, e acabou conseguindo classificação, com apresentações “muito firmes”, segundo a treinadora, que destaca “a tranquilidade” na competição como um diferencial de sua atleta.
Mais nova entre as inscritas, a brasileira (que também tem nacionalidade argentina) ficou atrás de duas norte-americanas (cada país só pode levar uma vaga) e uma mexicana. Em Nanquim, a meta agora é ficar entre as 20 primeiras. A ginástica rítmica agora tem arco, bola, maças e fita - a corda não faz mais parte das competições por exigência de emissoras de TV, sob alegação de que o aparelho “desaparece” na imagem transmitida, durante a apresentação. Mayra é melhor no arco, segundo Monika, e pior na fita “que é o último aparelho que a ginasta aprende e só tem domínio tem domínio mesmo na categoria adulta.”
Mayra, de 1,73cm e 58kg, se diz muito feliz pela vaga em Nanquim e motivada para “treinar mais ainda”, além das seis horas diárias de sua rotina, que vem desde os 7 anos de idade. “A ginástica rítmica é muito difícil. A gente faz dieta, sábado tem treino... Mas eu gosto. Treino em casa também. Gosto mais das maças. Adoro treinar em casa, se não estou fazendo nada, em vez de ficar vendo vídeo.”
Nos Jogos da Juventude, a apresentação de Mayra terá “uma música mais lenta na bola, uma espanhola no arco, uma colombiana agitada na fita e uma búlgara, também agitada, nas maças.”
Ginástica rítmica tem polo no Espírito Santo
A treinadora diz que a história da modalidade no Espírito Santo já tem 25 anos. “Agora somos um polo da ginástica rítmica, com trabalho iniciado em escolas e seguidas participações nos antigos JEBs [Jogos Escolares Brasileiros]”, diz Monika. “Fomos competindo, crescendo, as escolas deram continuidade à modalidade e chegamos a montar grandes equipes, de alto rendimento. Fazemos intercâmbio com outros estados, para treinos, competições, cursos. E desde 1995 temos atletas na seleção brasileira.”
Monika é a técnica principal do grupo de 29 garotas da ginástica rítmica que trabalha visando ao alto rendimento. “Agora, temos excelente infraestrutura no COES, com profissionais pagos com recursos do Ministério do Esporte e da nossa secretaria”, observa. “Estamos bem felizes. Toda nossa área é acarpetada, contamos com dois tablados oficiais, de última geração, dois equipamentos para som ambiente, o que é muito importante para a nossa modalidade, barra de balé, espelho, espaldar. Há ainda três treinadores, preparador físico, professora de balé, além de outros profissionais de outros centros, como fisiologista.”
O COES, em funcionamento desde abril de 2013, tem equipamentos e equipes multidisciplinares para sete modalidades, com investimentos de R$ 13,5 milhões do Ministério do Esporte e de R$ 3,8 milhões do governo estadual. Como parte da Rede Nacional de Treinamento, há previsão de o COES atender 610 atletas até 2016, sendo 420 de base e 190 de alto rendimento.
Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
Ascom - Ministério do Esporte
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