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Título de 1994 motiva seleção que disputará mundial na Turquia
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- Publicado em Quinta, 12 Junho 2014 08:57
O título mundial brasileiro de basquete feminino, que completa 20 anos nesta quinta-feira (12.06), continua inspirando as novas gerações da modalidade. Neste ano, em especial: a conquista de 1994 será utilizada como exemplo para as jogadoras brasileiras na preparação para o Campeonato Mundial, que será disputado no próximo mês de setembro, na Turquia.
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A equipe atual é bem diferente da seleção experiente que venceu o mundial na Austrália. Renovada e com pouca vivência internacional, muitas jogadoras da atual seleção não vivenciaram o período glorioso da modalidade. “Esta geração da seleção feminina é tão nova que poucas viram ao vivo a conquista do título mundial. Temos hoje atletas com a média de 20 anos. Sem dúvida foi um momento histórico. Vamos passar para elas a mensagem de que, mesmo no momento de reformulação, temos todas as condições de voltar às grandes conquistas. Isso com muito trabalho e dedicação”, acredita o técnico da seleção nacional, Luiz Augusto Zanon, que utilizará a conquista nacional como ferramenta motivacional.
No grupo A, a Seleção Brasileira enfrentará na primeira fase as equipes da Espanha, da República Tcheca e do Japão. Zanon, que assumiu a equipe há cerca de um ano, considera a realidade da seleção distante daquela vivenciada há duas décadas. Ainda assim, segue firme na missão de preparar o grupo para os Jogos do Rio 2016. “A conquista da vaga para o Mundial já foi um grande feito. Estamos vivendo uma reformulação total da seleção. O nosso trabalho é realizado passo a passo. Neste mundial é importante ganhar experiência internacional. Érika e a Adrianinha são as únicas jogadoras experientes, que irão transmitir o conhecimento e o suporte às novas jogadoras”, explica.
Além das veteranas, novos nomes também ganham destaque. Damiris Dantas é uma delas. A jogadora, que atualmente disputa a WNBA – Liga Feminina de Basquete dos Estados Unidos –, ressalta que, graças ao feito de atletas como Hortência, Janeth e Magic Paula, o basquete brasileiro ganhou respeito nacional e internacional.
“Somos gratas. Elas marcaram uma geração que valorizou a nossa modalidade. Também queremos marcar a nossa geração e levar o basquete feminino do Brasil ao lugar mais alto do pódio. Vamos trabalhar duro para isso acontecer. Estamos em um ano histórico do basquete e repetir a dose seria perfeito”, profetiza.
Da escola de basquete em Santo André, interior de São Paulo, aos Estados Unidos, Damiris é a cara da nova seleção. A jogadora de 21 anos, que recebe o apoio financeiro do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte, é uma das beneficiadas pelo suporte federal por meio de convênios que o basquete brasileiro recebeu nos últimos anos.
Em 2013, os convênios proporcionaram às seleções brasileiras de basquete sub-19 e adulta, masculina e feminina, melhores condições de treinamento e estrutura em disputas internacionais. No sub-19, o projeto é ainda mais especial. A um degrau da equipe principal, os atletas contaram com um período de preparação e acompanhamento técnico diferenciado durante toda a fase de competição, que foi utilizado para a renovação da seleção principal.
Damiris sabe muito bem da importância do apoio. A jogadora fez parte da seleção sub-19 que conquistou a inédita medalha de bronze no Mundial de Basquete disputado no Chile em 2011, em que foi eleita a melhor jogadora (MVP) do campeonato.
De olho no futuro
A Seleção Brasileira precisa ganhar experiência internacional para chegar bem preparada para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. No caminho, o Mundial da Turquia tem papel importante para as jogadoras.
“A minha entrada na seleção é para preparar a equipe mais forte possível, aliada à juventude. Ganhar experiência internacional garantirá a evolução das jogadoras. Assim, nos dias 26, 27 e 28, vamos para o Canadá para disputar alguns amistosos com a seleção local, iniciando a preparação para o mundial em setembro”, diz o técnico.
Para isso, a equipe conta com o apoio financeiro do Ministério do Esporte por meio de convênio com a Confederação Brasileira Basketball (CBB).
Breno Barros – Da equipe do Portal Brasil 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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