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Jornadas da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem formam 58 agentes de controle e 73 líderes de escolta
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- Publicado em Sexta, 15 Agosto 2014 14:38
As jornadas ABCD – a primeira para formação dos DCOs e a segunda para os líderes de escolta – contaram com aulas teóricas e práticas. Houve também simulação em campo de uma operação de controle de dopagem, com duração de cinco horas, nas instalações do Maracanã, com situações semelhantes às que se encontram em competições.
Os líderes de escolta participam das notificações de atletas e seu acompanhamento até a coleta de amostras de urina ou sangue. Os agentes de controle antidopagem são responsáveis pelo processo que envolve todo o procedimento. O conteúdo de treinamento foi baseado nos padrões internacionais de testes e investigações estabelecidos pela Agência Mundial Antidopagem (AMA, ou WADA, na sigla em inglês).
“Estamos fazendo história, nos preparando para enfrentar de forma sistemática os desafios da luta contra a dopagem no esporte”, disse Marco Aurelio Klein. “Muitos acham que dopagem é um problema relacionado às drogas, mas é muito mais do que isso. É questão de ética e de valores. Com as Jornadas, estamos nos fortalecendo para combater as fraudes que afetam todos que amam o esporte.”
Um dos quatro instrutores da USADA que participaram dos trabalhos, Kris Forberg destacou o “privilégio” de participar da iniciativa: “A ABCD contará com um grupo muito qualificado de agentes. Foi realmente uma ótima Jornada”.
Certificação
Encerrados os cursos, com três dias cada um (a USADA à frente das aulas para os DCOs, e a ABCD dos líderes de escolta), os participantes estão aptos a buscar sua certificação – definida como norma pela ABCD, em acordo com o novo Código Mundial Antidopagem, que começa a valer em 1º de janeiro de 2015. Assim, poderão participar de missões designadas pela agência brasileira.
A ABCD promoverá mais duas Jornadas em 2014. Como no caso das primeiras turmas, os interessados nos cursos de formação de agentes de controle antidopagem ou de líderes de escolta passarão por processo seletivo, com análise de currículos e avaliação de perfil ético, sendo valorizadas experiências profissionais ligadas a esporte e especializações em medicina esportiva. No caso dos DCOs, foram feitas entrevistas em inglês.
A expectativa é de que até o fim do ano seja formados mais de 250 agentes de controle. Esses agentes certificados poderão atuar nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD)
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