Ministério do Esporte Ministérios do Esporte, da Defesa e CPB estudam programa esportivo para militares com deficiência
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Ministérios do Esporte, da Defesa e CPB estudam programa esportivo para militares com deficiência

Reunião entre ministérios do Esporte, da Defesa e CPB discutem criação de programa de inclusão esportiva para militares com deficiência (Foto: Paulino Menezes)para Reunião entre ministérios do Esporte, da Defesa e CPB discutem criação de programa de inclusão esportiva para militares com deficiência (Foto: Paulino Menezes)para Paradesporto militar em pauta. O Ministério do Esporte participou da abertura dos trabalhos para estudo de viabilização de desenvolvimento de projeto de inclusão, por meio do esporte, para militares com deficiência. O Ministério da Defesa já criou comissão para tratar do assunto.

Na presença de uma equipe multidisciplinar de representantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, das áreas de saúde, pessoal e esporte, e junto com o vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Ivaldo Brandão Vieira, a diretora da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social Andréa Ewerton e o coordenador-geral de Eventos Esportivos da Secretaria de Alto Rendimento (Snear), Vítor Almada, levaram as contribuições da pasta do Esporte para a iniciativa, que começa a dar os primeiros passos rumo a sua formatação.

Os trabalhos da primeira reunião, realizada na última semana, foram abertos pelo presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB), o major-brigadeiro Carlos Augusto Amaral Oliveira, que deu as boas-vindas e apresentou aos participantes a estrutura do Ministério da Defesa de apoio ao esporte no Brasil. Ele citou a parceria com o Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte e a promoção de mundiais e competições esportivas envolvendo o público militar. “Estamos, a partir de agora, estabelecendo diálogo, ouvindo entes que já atuam tanto no esporte de inclusão quanto de competição do paradesporto, para lançarmos uma ação que atenda o público militar das Forças Armadas com deficiência”, disse.

Diretora Andréa Ewerton (Foto: Paulino Menezes)Diretora Andréa Ewerton (Foto: Paulino Menezes)Para Andréa Ewerton, o grupo de trabalho tem um desafio muito importante para a história do esporte brasileiro. Como forma de dar, com políticas públicas, atenção a uma parcela tão importante da população, a gestora nacional propôs a mobilização de profissionais para ampliar o atendimento a pessoas com deficiência em todas as 137 unidades do Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte, que atendem 16 mil estudantes. Ela também falou da possibilidade de participação e colaboração da estrutura de formação e acompanhamento pedagógico.

“Estamos disponibilizando nossa Rede de Colaboradores, sob a coordenação das universidades federais do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais, que envolve cerca de 46 instituições universitárias  com cerda de 200 profissionais especialistas, mestres e doutores, bem como  a Rede Cedes que, em parceria com universidades públicas, faz pesquisas, eventos científicos  e periódicos da áreas do esporte, lazer e educação física,  tratando desse tema tão importante”, ressaltou.

“Essa é uma proposta ousada para buscar novos valores na organização militar, que abre suas portas para seus quadros”, disse Ivaldo Brandão. Em seguida, os diretores do CPB Edilson Alves da Rocha e Luiz Garcia apresentaram vídeos sobre o progresso de atletas brasileiros nas Paraolimpíadas e em mundiais. “A ação de inclusão de militares no paradesporto vem ao encontro do próximo desafio do comitê, que é emplacar o quinto lugar nas Paraolimpíadas”, afirmaram, ao destacarem recursos do Ministério do Esporte, da Lei Agnelo/Piva e o patrocínio da Caixa como importantes contribuições para essa evolução.

Carla Belizária
Ascom - Ministério do Esporte

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