Ministério do Esporte e CBLA visitam núcleo de luta olímpica na comunidade de Heliópolis (SP)

Detalhes

Publicado em Quinta, 23 Outubro 2014 08:37

Mais de 100 crianças e adolescentes já estão sendo beneficiados com novos equipamentos no Núcleo de Luta Olímpica de Heliópolis. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, o presidente da Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), Pedro Gama Filho, e o gerente de Filial de Comunicação e Marketing da Caixa em São Paulo, Augusto Ermetio Dias Júnior, visitam o local para fazer a entrega simbólica do material nesta quinta-feira (23.10).

O kit padrão da luta olímpica é composto por tapete oficial, boneco e “ossos” (espécie de boneco apenas com braços e pernas, para treinos no chão). Além de São Paulo, mais 19 estados foram beneficiados com os novos materiais financiados pelo governo federal, por meio de convênio de R$ 2,8 milhões firmado entre o Ministério e a confederação.

Foto: DIvulgação

Heliópolis, região sudeste de São Paulo, é uma das maiores comunidades do Brasil e ali a CBLA estruturou o Núcleo de Luta Olímpica, que oferece iniciação para crianças e jovens do bairro. No local funcionam dois projetos: a Escolinha CAIXA de Luta – Jovem Promessa, uma parceria da confederação com a Caixa, e outro desenvolvido pela Federação Paulista de Luta Olímpica com o governo do estado de São Paulo. Ambos têm apoio da Escola de Samba Imperador do Ipiranga e utilizam o mesmo espaço físico e os mesmos equipamentos.

A Escolinha CAIXA de Luta – Jovem Promessa propicia atividades para cerca de 50 jovens, sob supervisão do professor Rodrigo Tabajara. O banco também fornece material esportivo e peças de divulgação, além de custear a contratação do profissional técnico. No outro projeto, que também atende aproximadamente 50 crianças, o professor é Edson Kudo.

Ampliação e nivelamento de estrutura
A ação do Ministério e da CBLA para enviar equipamentos para todas as regiões do país visa a estruturar e ampliar a prática da luta olímpica. Além do núcleo de Heliópolis, foram entregues kits para os principais Centros de Treinamento, como o Centro Nacional de Alto Rendimento, na Tijuca, no Rio de Janeiro; Centro de Treinamento Internacional no Cefan (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, da Marinha), também no Rio; os CTs da Vila Olímpica de Manaus, no Amazonas, e de Pirituba, em São Paulo; e outros estados, como Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Distrito Federal.

A decisão sobre os núcleos onde os tapetes foram instalados levou em conta a quantidade de praticantes e ainda cidades onde atletas da seleção brasileira têm residência. Assim, quando não estão treinando no CT no Rio de Janeiro, eles têm equipamento para treinar perto de casa. O projeto de estruturação da luta olímpica é inédito e se destina não apenas à seleção principal, mas também às equipes de base. Os equipamentos renovam e qualificam os principais espaços que desenvolvem as lutas no país, propiciam crescimento homogêneo da modalidade, elevam o nível técnico das disputas e proporcionam melhores condições de treinamento aos atletas. Com o tapete olímpico, as Federações estaduais têm mais facilidades para realizar seus eventos. Antes, as disputas eram improvisadas em tatames de judô ou de jiu-jítsu.

A estruturação da luta olímpica e de outras modalidades é parte do plano de legado dos Jogos Olímpicos de 2016 para o esporte brasileiro e se destina a formar a Rede Nacional de Treinamento integrando instalações em todo o país. Em decorrência dos Jogos Olímpicos do Rio de janeiro daqui a menos de dois anos, o esporte brasileiro está recebendo atenção e investimentos recordes.

Outros apoios
Os atletas da luta olímpica também contam com apoio de outros dois convênios da confederação com o Ministério do Esporte. Um, de R$ 2,2 milhões, se destina a preparar a seleção para os Jogos Olímpicos de 2016. Outro, de R$ 386,7 mil, foi para reequipar o Centro Nacional de Treinamento da seleção na Tijuca, no Rio de Janeiro. Somando R$ 5,5 milhões no total, o apoio propicia estrutura para enfrentar os desafios dos próximos anos.

Quatro atletas da luta olímpica são contempladas com a Bolsa Pódio, categoria que engloba atletas com chances de medalha olímpica: Aline Silva (vice-campeã mundial), Dailane Gomes dos Reis, Joice Souza da Silva e Lais Nunes de Oliveira. Além disso, as lutas contam com 216 atletas beneficiados com o programa Bolsa-Atleta, nas categorias Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpica, abarcando todos os estágios de desenvolvimento do esporte.
 
Medalhas
Bolsista pódio, Aline Ferreira da Silva é um dos orgulhos da modalidade e inspiração para outros jovens. A atleta conquistou em 2014 duas medalhas inéditas, a prata no Campeonato Mundial Sênior 2014, no Uzbequistão, e o ouro no Mundial Militar de Luta Olímpica, em Nova Jersey, nos Estados Unidos.

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook