Ministério do Esporte Seminário de legado: exemplo da Copa é fundamental para as Olimpíadas
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Seminário de legado: exemplo da Copa é fundamental para as Olimpíadas

Poucos meses após o encerramento da Copa do Mundo da FIFA 2014, o evento já evidencia legados deixados no Brasil e repercute na organização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. As consequências do Mundial e suas repercussões foram analisados durante o seminário “Copa 2014: Legados para o Brasil”, encerrado nesta quinta-feira (04.12), no estádio Maracanã.

Secretário executivo Luis Fernandes durante o seminário Copa 2014: legados para o Brasil  (Foto: Davi Fernandes)Secretário executivo Luis Fernandes durante o seminário Copa 2014: legados para o Brasil (Foto: Davi Fernandes)


“É um privilégio poder organizar a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos em sequência. Ganhamos muito com isso. Tivemos uma curva de aprendizado no Mundial. Conseguimos integrar a governança e podemos partir desse modelo, que está sendo reorientado agora, para a operação dos Jogos. Temos algumas estruturas que serão comuns aos dois eventos, como o Maracanã, que receberá as cerimônias de abertura e encerramento”, afirma o secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes. Segundo ele, a organização dos Jogos de 2016 terá outros grandes desafios ao longo da preparação. No entanto, o caminho foi facilitado. “O ganho do aprendizado da Copa nos coloca em melhores condições para enfrentá-los”, acredita.

Nos painéis realizados ao longo do seminário, diversas autoridades destacaram a importância da integração entre os entes envolvidos. “A mobilização e o comprometimento das pessoas e das instituições foram fundamentais”, disse o secretário de Turismo e Esporte de Minas Gerais, Tiago Lacerda, ressaltando a conscientização de todos em torno de um objetivo. “Após a escolha do Brasil, alguns órgãos falavam que o evento ainda estava longe e que eles tinham outras prioridades. Precisamos fazer um trabalho de base, mostrando a importância de seguirmos um cronograma”, exemplificou.

Para Ricardo Trade, diretor-executivo do Comitê Organizador Local da Copa (COL/FIFA), a integração proporcionou segurança de que as metas seriam cumpridas. “Ter todos remando para o mesmo lugar foi muito importante. Isso fica como legado. A governança compartilhada e integrada dava  tranquilidade para a organização”, analisou. “Precisamos ter mais eventos esportivos pela frente que mostrem ao mundo a nossa capacidade de organizar. Não tenho dúvidas de que os Jogos Olímpicos também serão um sucesso”, acrescentou.

Novo patamar
A preparação de diversos órgãos de segurança para o Mundial de futebol também deixou um legado para os próximos eventos a serem realizados no Brasil. “Passamos a ter protocolos de segurança que não tínhamos antes. Hoje somos melhores do que antes da Copa do Mundo e vamos aproveitar esse legado para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos”, adiantou o coronel Antônio Ruy Costa Júnior, gerente de operações da Assessoria Especial para Grandes Eventos, do Ministério da Defesa.

“A nossa maior preocupação era a possibilidade de um atentado terrorista. Fizemos uma preparação muito bem feita, com vários treinamentos baseados no trabalho da inteligência”, contou, acrescentando que já está sendo realizado um planejamento conjunto para o Rio 2016, com avaliações de risco.

O subsecretário extraordinário de Grandes Eventos da Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro, Roberto Chaves, destacou o significado da realização da Copa do Mundo para o aperfeiçoamento da segurança da capital carioca. “Trabalhamos com o pressuposto de que, se a cidade estivesse mais segura, todos os eventos seriam mais seguros. Então pensamos no dia a dia do cidadão, que é o mais importante”, ponderou.

“Queremos aproveitar essa janela de oportunidades dos grandes eventos para entregarmos uma cidade mais segura, com mudança de imagem significativa e definitiva, e para que o Rio de Janeiro possa explorar todo seu potencial turístico, de investimentos, e rever o cenário de degradação que se instalou principalmente na década de 1990”, continuou, desejando que essa transformação seja o principal benefício das competições para a Cidade Maravilhosa.

Sustentabilidade
Outro importante legado alcançado pelo Mundial foi em relação à sustentabilidade. Além das certificações já concedidas a oito dos 12 estádios que receberam as partidas, o evento contou com a coleta seletiva do lixo.

Ao todo, 6.944 catadores foram beneficiados pela competição, sendo que 793 (525 mulheres) tiveram a oportunidade de atuar dentro dos estádios. “Tivemos que fazer valer essa possibilidade de estar dentro dos estádios fazendo a coleta seletiva. Poderiam simplesmente ter contratado uma empresa, mas não queríamos apenas receber os materiais nos galpões”, contou Severino Lima Júnior, coordenador do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis.

Segundo ele, a coleta representou um incremento médio de 50% no volume de materiais recicláveis comercializados pelas organizações de catadores envolvidas na prestação de serviços. Além disso, 1.385 containers usados na Copa foram doados para redes de cooperativas. E o reflexo também foi evidente no bolso: a renda dos catadores, contratados para atuar nos estádios e nas Fan Fests, saltou de cerca de R$ 700 para quase R$ 2 mil.

Ana Cláudia Felizola
Ascom – Ministério do Esporte
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