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Handebol masculino do Brasil projeta grandes resultados para curto prazo
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- Publicado em Terça, 27 Janeiro 2015 14:48
O grupo está no caminho certo para disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Com um jovem plantel, com média de idade de 26 anos, o Brasil tem a certeza de um grande futuro. Os placares e a forma como o time encarou os adversários durante o Mundial, já demonstrou uma evolução enorme. Como diziam os próprios jogadores ao final da disputa, antes o Brasil enfrentava adversários europeus e perdia por dez gols, depois por cinco, hoje, a diferença é de apenas um ou dois gols. Ou seja, são detalhes que precisam ser trabalhados para que alcancem o pouco que falta.
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De olho no futuro, handebol brasileiro forma nova geração de jogadores
“Se fizermos um balanço desse Mundial, acho que merecíamos muito mais. Saímos com a cabeça erguida, mas muito tristes, porque acho que tivemos méritos para ir muito mais longe”, disse o técnico Jordi Ribera. “Temos que ser uma equipe ambiciosa. Uma das lições que temos que aprender aqui é que podemos, que estamos lá. Nos faltam apenas detalhes”, acrescentou.
Para ele, o que o Brasil conseguiu fazer em quadra vai muito além dos placares, preocupando equipes acostumadas a grandes decisões e a estar no pódio de importantes competições. “Não somos uma equipe de grandes estrelas, mas enfrentamos o campeão mundial, o quarto colocado e o medalha de bronze. Nenhum destes países, que têm atletas jogando nos melhores times da Europa, foram capazes de nos vencer de forma clara. Sempre tivemos a possibilidade de ganhar. Eu deixo o Qatar muito triste porque sei que hoje, o handebol do Brasil merecia estar nas quartas de final”, continuou Jordi.
O técnico projeta um futuro promissor para o handebol masculino do Brasil já para os Jogos Olímpicos de 2016. “Nesse Mundial mostramos que temos argumentos para brigar com qualquer equipe. Nos falta dar um passo a mais. Evidentemente, jogar em casa pode nos fazer dar esse passo adiante”, argumentou. Jordi conta também que a preparação vai seguir cada vez mais forte, segundo planejamento feito pela Confederação Brasileira. “Até o final de 2015, vamos seguir com um trabalho similar ao que estamos fazendo, levando em conta que temos vários atletas jogando na Europa e somente podemos fazer fases com eles, quando tenham folga dos clubes. Já nos últimos seis meses, vamos ver a possibilidade de que esses atletas estejam mais tempo concentrados e a nossa disposição. Teremos um ano e meio até lá. Nesse tempo, vamos disputar alguns torneios, tanto no Brasil quanto fora que irão nos ajudar na preparação”, contou.
Porém, antes de pensar nos Jogos Olímpicos, Jordi terá que trabalhar duro para os compromissos ainda deste ano. Em julho, a Seleção irá disputar os Jogos Pan-Americanos de Toronto e, apesar de ter vaga garantida para o Rio, quer sair com a vitória. Além disso, a Seleção Júnior, que conta com atletas que foram revelação no Qatar, como o central João Pedro Silva e o armador José Guilherme de Toledo, tem o Mundial da categoria no final de julho. "Infelizmente teremos um choque no calendário entre essas duas competições. Mas são coisas que não temos controle. Além de estar no Pan, gostaria muito de estar no Mundial Júnior, porque é uma categoria importante e com atletas que podem fazer a diferença no futuro."
Investimentos
Nos últimos anos, o governo federal tem intensificado o investimento no handebol brasileiro e trabalhado para que o país possa capacitar da melhor maneira seus atletas. Entre 2010 e 2014, diversos convênios foram firmados entre o Ministério do Esporte e a CBHb, para a preparação das seleções, na organização de grandes torneios e na estruturação de um centro nacional, no Sesi de Blumenau, em Santa Catarina.
“Historicamente, o Ministério do Esporte é o maior parceiro da Confederação Brasileira de Handebol. Hoje, nós temos dois patrocinadores, Banco do Brasil e Correios, que foram incluídos pelo Plano Brasil Medalhas”, ressalta o presidente da CBHb, Manoel Luiz Oliveira.
Além dos convênios com o governo, a modalidade recebe recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e da Lei Agnelo/Piva. Na cidade de São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo, o Ministério do Esporte investiu R$ 12 milhões para a construção do Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro, que servirá para a preparação das seleções nacionais, tanto adultas como de base.
Confira a relação de jogadores brasileiros que participaram do Mundial 2015:
Fonte: CBHb, com informações do Ministério do Esporte
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