Ministério do Esporte Com estrutura de ponta, Maranhão Basquete consegue renovação com atletas formadas em casa
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Com estrutura de ponta, Maranhão Basquete consegue renovação com atletas formadas em casa

Uma das melhores equipes da Liga de Basquete Feminina (LBF), o Maranhão tem em seu plantel jogadoras de três diferentes gerações formadas no estado. Da lateral Iziane Castro, 31 anos, que tem no currículo a Olimpíada de 2004, passando pela ala Maria Cláudia, 20 anos, que passou pela seleção de base, até as recém-promovidas ao time principal Thalia Pinheiro, 16 anos, e Larissa Abreu, 14 anos, que estrearam na vitória sobre o Brasília (76 x 48) pela 12ª rodada do campeonato nacional. Todas usufruem de uma estrutura de ponta, que tem facilitado o trabalho de integração entre a base e o profissional.

“O trabalho da base com os professores Betinho e Paulinho com as comunidades locais é muito bom e já levou atletas para a seleção. Essas meninas treinam com a gente no adulto há dois meses. Estou dando oportunidade para que elas se familiarizem com um jogo de liga”, explica a treinadora cubana Lisdeivi Pompa.

A chance de entrar em quadra, no último sábado (07.02) contra o Brasília, surpreendeu as jovens atletas, aplaudidas pela torcida. Reconhecimento de que o futuro da equipe está sendo planejado. “Não esperava ter uma oportunidade como essa. Agradeço minha técnica e minha família. É uma sensação inexplicável”, disse Larissa, que se expressou com a mesma timidez e emoção da outra estreante da noite. “Eu não esperava ter entrado. Foi uma grande surpresa”, afirmou Thalia.

Iziane serve de exemplo para as atletas mais jovens (Foto: Gaspar Nóbrega/ Inovafoto/ CBB)Iziane serve de exemplo para as atletas mais jovens (Foto: Gaspar Nóbrega/ Inovafoto/ CBB)O exemplo das atletas mais experientes é um estímulo para que novos talentos surjam no esporte. Maria Cláudia hoje joga ao lado de Iziane, quem ela via atuar antes de chegar ao profissional. Agora, ela pode ser o espelho para as futuras gerações. “Desde cedo treino com a Iziane. Ela ensina, chama, mostra o que está certo e errado. Eu a tenho como amiga, ídolo e treinadora dentro de quadra. Da mesma forma, às vezes temos crianças das escolinhas que treinam com a gente, vem brincar e a gente procura incentivá-las a continuar no basquete”, descreve.

Integração da base ao alto rendimento e de democratização do esporte que vão ao encontro das políticas do Ministério do Esporte. “Entendemos que espaços como esse permitirão que avancemos no apoio aos atletas de alto rendimento e da base, trazendo crianças que vivem em áreas de vulnerabilidade social, trazendo alunos no contra turno escolar. Por isso, a gente quer um Sistema Nacional, porque conseguiremos usar a estrutura das universidades, dos estados e municípios”, declarou o ministro George Hilton.

Estrutura
O crescimento da modalidade no estado terá novo impulso com a estrutura instalada no ginásio Georgiana Pflueger, o “Castelinho”. O local de treinos e jogos do Maranhão Basquete foi equipado com um dos 10 kits entregues pelo Ministério do Esporte por meio de convênio com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) no valor de R$ 2,7 milhões. Cada conjunto é composto por piso flutuante, duas tabelas, placar e apontadores.

Principal estrela do time maranhense e contemplada com o Bolsa-Atleta, Iziane Castro ressaltou a importância dos equipamentos. “Essa parceira é muito boa, porque nos possibilita treinar nas mesmas condições que os atletas internacionais. O esporte evoluiu muito, principalmente na ciência. A gente vê um basquete mais dinâmico, rápido e forte. O surgimento de alguns aparelhos foi o que possibilitou tudo isso. Quando você não tem esses equipamentos, fica para trás”.

De acordo com Iziane, o piso evitará lesões e um maior desgaste das jogadoras entre uma partida e outra. “Para as atletas de alto rendimento, que treinam várias vezes por dia, intensamente, este piso diminui o impacto. Treinar em um piso de concreto diminui a vida útil do atleta. Esse piso aumenta nossa vida útil, diminui as nossas lesões e podemos jogar duas partidas consecutivas sem problemas. Por isso, padronizar todos os ginásios do país é algo muito importante”.

A treinadora Lisdeivi Pompa explica que o piso amortece o impacto, evitando que a musculatura das jogadoras seja sobrecarregada. Para ela, os apontadores e o placar também contribuem para a dinâmica do jogo. “O placar descrimina o tempo de partida, a quantidade de faltas cometidas por cada jogadora e equipe. Os apontadores, em cima das tabelas, servem para a equipe saber o tempo que resta para o arremesso. O piso é maravilhoso, amortece o impacto. O atleta de basquete salta muito, tem que correr e frear de repente, então, o piso preserva a musculatura e os ossos. São equipamentos importantes, que vão ajudar no desenvolvimento do basquete do Maranhão”.

Maranhão vence Brasília no ginásio Castelinho, equipado com kit do basquete (Foto: Paulo de Tarso Jr./ Divulgação LBF)Maranhão vence Brasília no ginásio Castelinho, equipado com kit do basquete (Foto: Paulo de Tarso Jr./ Divulgação LBF)

A entrega dos kits deu aos ginásios brasileiros o mesmo padrão de equipamentos, algo essencial para elevar o nível da Liga de Basquete Feminina, segundo Maria Cláudia. “Eu acho que deveria chegar a todos os ginásios, porque teremos menos jogadoras fora por lesão. E hoje em dia, todas estão preparadas para os jogos, porque atuam no mesmo piso”. Opinião compartilhada por Iziane. “Isso é ideal, porque não sentimos a diferença entre jogar num dia em um ginásio bom e no outro em um ruim”.

O ginásio “Castelinho”, com capacidade para 6,5 mil pessoas, integra o Complexo Esportivo Canhoteiro, em São Luís. Inaugurado em 1982, em uma área total de 420 mil m², o complexo conta com o estádio Castelão, pista de atletismo, pista de skate, kartódromo, parque aquático, quadras e um ginásio de artes marciais.

Além da CBB, a Liga Nacional de Basquete (LNB) também recebe investimentos por meio de convênios com o Ministério do Esporte. Os recursos servem para a realização do Novo Basquete Brasil (NBB) e da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) – voltada para atletas sub-22. Outros kits foram instalados nos ginásios de 19 clubes de todo o país que disputam o NBB, pelo valor de R$ 5,4 milhões do governo federal.

Gabriel Fialho
Ascom – Ministério do Esporte
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