Ministério do Esporte Agraciado com o Bolsa Pódio, nadador Felipe França promete alegrias ao povo brasileiro
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Agraciado com o Bolsa Pódio, nadador Felipe França promete alegrias ao povo brasileiro

Foto: Satiro Sodré/Divulgação CBDA Foto: Satiro Sodré/Divulgação CBDA

Devido aos excelentes resultados obtidos às vésperas das Olimpíadas de 2012, em Londres, o Brasil esperava ver o nadador Felipe França no pódio. Porém, seu desempenho decepcionou o mundo da natação e o próprio atleta. Nascido em Osasco, São Paulo, em 1987, ele completará 28 anos em 14 de maio. Com essa idade, França já conviveu com uma forte depressão, após o fracasso em Londres. Deu a volta por cima em 2014 e foi contemplado com o Bolsa Pódio no começo de fevereiro deste ano. Especialista na modalidade peito, tanto nos 50m quanto nos 100m, ele promete um belo resultado nas Olimpíadas de 2016, pois “está completo”.

Confira a entrevista completa de Felipe França ao Portal do Ministério do Esporte. 

Como ficou sabendo que passaria a receber o Bolsa Pódio? Onde você estava e qual foi a sua reação no momento?

Recebi um comunicado da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) sobre minha indicação e que deveria entrar no site do Ministério do Esporte para preencher formulários e agrupar a documentação necessária. Eu estava em casa (quando soube que receberia o Bolsa Pódio), descansando no intervalo dos meus treinos. Fiquei muito satisfeito, por ter sido indicado e claro por saber que meus resultados me permitiram mais esta conquista.

Ano passado, você deu um show no mundial de piscinas curtas em Doha, no Qatar. Você acha que essas medalhas conquistadas foram fundamentais para você ser inserido no Bolsa Pódio?

Meu processo de inclusão no Bolsa Pódio ocorreu devido a conquistas anteriores ao Mundial de Doha. Em Doha, já tinha certeza que faria parte do Programa do Ministério.  

De que forma você ter entrado no Bolsa Pódio te anima para 2015 e para as Olimpíadas do Rio de Janeiro?

Em primeiro lugar, o Bolsa Pódio, por ser uma categoria especial do Governo Federal, nos traz a possibilidade de investirmos mais em nosso dia a dia de treinos e competições. Em 2015, temos um Campeonato Mundial de Longa (50 metros), em Kasan/RUS. Será importantíssimo, por ser também o primeiro avaliador de resultados para nossa Olimpíada. E, considerando o evento mais importante na carreira de um atleta, ter condições e poder competir uma Olimpíada - e disto, falo bem, pois já competi em 2008 e 2012. Agora, quero conquistar meu pódio e chegar ao meu auge. Venho perseguindo essa conquista há muito tempo. Certamente o Bolsa Pódio chega num momento espetacular, próximo do sonho de ganhar uma Olimpíada, justamente em casa.

Criou-se uma expectativa muito grande sobre você em 2012, mas infelizmente, não chegou às medalhas. É verdade que você ficou muito abalado, chegou a ficar desanimado? Pensou em desistir da carreira?

Nós, atletas, treinamos, temos objetivos, nos dedicamos ao máximo para atingirmos nosso ápice, mas Deus está no controle de tudo. Tenho certeza que por algum motivo ainda não estava preparado, por isso não venci. Claro que o sentimento de perda foi imenso, foi doloroso e me fez passar por momentos cruciais na minha carreira. Mas superei, e estou novamente competindo em alto nível, representarei meu país, com o meu melhor. 

Como você fez para superar todas essas turbulências e terminar 2014 tão bem? Fez trabalho psicológico? E para entrar em forma física foi muito difícil?

No inicio de 2014,  fechei contrato com novo clube, uma nova casa. Fui muito bem recebido, com isto me estruturei novamente, aliado ao meu técnico, com uma comissão técnica formada por profissionais competentes, venci barreiras, tive um trabalho duro em vários aspectos, como o psicológico, físico e na piscina, mas conquistei meu primeiro objetivo: ser campeão mundial em Doha. 

Mesmo tendo disputado duas Olimpíadas, a vontade de competir em casa é ainda maior ou é a mesma seja em que lugar for? O que o povo brasileiro pode esperar de você no Rio-2016?

A sensação de disputar uma Olimpíada no Brasil é bastante diferente. As duas Olimpíadas que disputei foram ótimas, foi meu aprendizado. Hoje estou completo, sei o que é disputar uma Olimpíada. O povo brasileiro, minha nação pode esperar que darei o melhor de mim. Não pouparei esforços para conquistar meu sonho que vem desde as Olimpíadas de 2008, que é o meu pódio.

Petronilo Oliveira
Ascom – Ministério do Esporte
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