Ministério do Esporte Destaque mundial em maratonas aquáticas, Brasil investe na estruturação da modalidade
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Destaque mundial em maratonas aquáticas, Brasil investe na estruturação da modalidade

(Foto: Satiro Sodré/CBDA)(Foto: Satiro Sodré/CBDA)

O Brasil é uma potência mundial quando o assunto é nadar em águas abertas, como no mar, rio, lago ou represa. Em 2014, os atletas brasileiros foram soberanos nas principais provas internacionais da temporada: Ana Marcela e Alan do Carmo conquistaram os títulos da Copa do Mundo das maratonas aquáticas. Além dos dois maratonistas, o país conta ainda com Poliana Okimoto, campeã Mundial de 2013.

Com os resultados internacionais, o esporte ganhou visibilidade e praticantes em todo o país. Para ampliar o desenvolvimento do esporte, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) adquiriu equipamentos voltados exclusivos para a prática, aprimoramento e ampliação das maratonas aquáticas e preparação dos maratonistas brasileiros. Os recursos para a compra dos equipamentos saíram por meio de convênio firmado com o Ministério do Esporte.

Nas maratonas aquáticas os atletas enfrentam 10km de braçadas e pernadas, chegando a três horas dentro d'água sem parar. Para massificar o esporte são necessários mais do que uma touca, óculos ou roupa de banho. Foram adquiridos rádios, pórtico de chegada inflável, termômetro digital, GPS, infravermelho, bóia náutica, bote inflável, entre outros equipamentos.

Alan do Carmo é o principal nome masculino nas maratonas aquáticas (Foto: Satiro Sodré/CBDA)Alan do Carmo é o principal nome masculino nas maratonas aquáticas (Foto: Satiro Sodré/CBDA)“A ideia é desenvolver localmente a modalidade. Não só para aparecer novos atletas, mas também para ensinar as pessoas a nadar. Equipar as federações para que possam começar a implantar os projetos locais”, revelou a supervisora-técnica de maratonas aquáticas da CBDA, Christiane Fanzeres.

Os primeiros kits completos de equipamentos foram para as federações da Bahia e Santa Catarina, que contam com trabalho e tradição nas maratonas aquáticas. No Brasil, são cerca de 2,7mil atletas federados que praticam a modalidade. Assim, 24 Estados receberam os kits básicos de equipamentos para desenvolver inicialmente o esporte.

“Em 2009, durante um Congresso que reuniu presidentes de todas as federações estaduais, foi feita uma consulta com os representantes e diagnosticamos que o grande empecilho para o desenvolvimento das maratonas aquáticas era a falta de equipamentos e capacidade técnica. Os primeiros kits foram destinados para seis federações. Em outra oportunidade, nós cobrimos quase todo o país. Então, os poucos Estados que ficaram sem os equipamentos foi pela falta de histórico de utilização, explicou Christiane Fanzeres.  

“Com a estrutura inicial, com bóias náuticas, pórtico de chegada inflável e rádios, as federações podem promover, por exemplo, competições estaduais menores. Assim, podem ser desenvolvidos projetos específicos e democratizando mais o esporte”, concluiu a supervisora-técnica

Fotos: Satiro Sodré/CBDAFotos: Satiro Sodré/CBDA
 

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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